Debates
Paraná Turístico implanta o G 11 como “locomotiva do Turismo”
Com o Projeto Paraná Turístico – 2026, fizemos os apontamentos a partir da memória para frente em um horizonte de dez anos
Da Redação | 21 de abril de 2017 - 02:43
Por Jacó Gimennes
Estamos no segundo tempo do atual mandato do Governador Beto
Richa. Onde o Deputado Estadual Douglas Fabrício na condição de Secretário do
Esporte e do Turismo abriu as possibilidades políticas e técnicas para se
pensar e fazer o Paraná Turístico.
A missão foi atribuída a mim, com um grupo aguerrido de
comissionados e com o suporte de competentes e dedicados técnicos servidores de
carreira da Paraná Turismo.
Em dois anos, mudamos o sentido da curva descendente
representativa do esvaziamento da área estadual de Turismo. Graças a autonomia
para pensar e propor com a dinâmica do “fazejamento”, em alianças estratégicas
e parcerias programáticas.
Adotamos como desafio maior, o Paraná Turístico. A ele dedicamos o PPA
2016-2019, com os eixos: Memória do Turismo Paranaense, Excelência em Serviços,
Mercado Turístico e Ações Estruturantes.
Reimplantamos o CEPATUR - Conselho Paranaense de Turismo -
com 53 organizações. Aprovamos o seu
regulamento e definimos Câmaras Temáticas, assegurando a escolha do cargo de
Vice-Presidente em eleição consensual, por indicação das entidades do trade
turístico.
Com o Projeto Centenário do Turismo Paranaense, resgatamos
nossa memória a partir de 1916 com o trio de personagens Frederico Engel (1º
Hoteleiro de Foz do Iguaçu), Santos Dumont e Afonso Camargo (Presidente da
Província do Paraná), que resultou no processo para conquista do Parque
Nacional do Iguaçu.
Com o Projeto Paraná Turístico – 2026, fizemos os
apontamentos a partir da memória para frente em um horizonte de dez anos,
visando dar fim as descontinuidades ocasionadas pelas eleições a cada dois
anos. Inovamos para não ser recorrente como projeto chapa branca. Para
gerenciá-lo com firmeza, o CEPATUR criou a Câmara de Gestão do Masterplan com a
participação da iniciativa privada: FECOMÉRCIO, FIEP e FCVB e com o setor
público representado pela Paraná Turismo, SETI e UFPR, tendo o SEBRAE-PR como
mediador.
Primeiramente, implantamos o conceito de Destinos Emergentes
- como alternativa na superação do Paradigma de Destinos Indutores, que
lamentavelmente não funcionou como era o esperado.
Agora, com os municípios tendo novos gestores do Turismo,
estamos dando o grande passo para empoderar a “Locomotiva do Turismo”, com o
grupo de municípios categorizados como “A”: Curitiba e Foz do Iguaçu somados
com àqueles da categoria “B”: Araucária, Cascavel, Guarapuava, Guaratuba,
Londrina, Maringá, Matinhos, Paranaguá e Ponta Grossa.
O denominado G11 foi instalado no último dia 10 de abril em
Ponta Grossa, com a missão de “promover a integração, a cooperação e o
crescimento econômico”, tendo no conjunto de suas boas práticas a energia de
alavancar forças e iniciativas para o nosso Paraná Turístico.
A atuação do G11 - respaldada na representatividade e peso
dos municípios turísticos - terá papel fundamental na criação das condições que
possam resultar nos dois outros passos com a aprovação as leis Fundo Estadual
de Incentivo e Desenvolvimento do Turismo e da Reestruturação da Autarquia
Paraná Turismo em Agência de Desenvolvimento pelo Turismo, pelo engajamento da
classe política e lideranças empresariais.
Jacó Gimennes é Presidente da Paraná Turismo