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Discussão sobre tarifa do ônibus marca 1ª sessão na Câmara

Vereadores utilizaram comunicação parlamentar para comentar sobre pedido da VCG em reajustar valores do transporte público municipal. Câmara tem audiência na quinta.

Câmara de Ponta Grossa retomou sessões ordinárias nesta segunda-feira (18)
Câmara de Ponta Grossa retomou sessões ordinárias nesta segunda-feira (18) -

Vereadores utilizaram comunicação parlamentar para comentar sobre pedido da VCG em reajustar valores do transporte público municipal. Câmara tem audiência na quinta.

Os vereadores da Câmara de Ponta Grossa fizeram do pedido de reajuste da passagem do transporte público municipal o tema mais discutido durante o encontro que marcou a retomada das sessões ordinárias no legislativo, na tarde desta segunda-feira (18).

Durante o período de comunicação parlamentar, que antecede o início das discussões dos projetos em pauta no dia, os vereadores questionaram o pedido da Viação Campos Gerais (VCG) – responsável pelo serviço – em reajustar o valor da passagem, atualmente fixado em R$ 3,80. A solicitação está em processo de análise entre os membros do Conselho Municipal de Transporte (CMT), que devem fechar um novo valor do bilhete para sugerir ao prefeito Marcelo Rangel (PSDB). O mandatário tem o poder de escolher se acata a sugestão ou se decreta um novo valor.

O primeiro vereador a falar sobre o tema na sessão de segunda foi Ricardo Zampieri (PSL). O membro da oposição destacou um ofício encaminhado ao governador Ratinho Junior (PSD) sugerindo que o Estado subsidie parte dos gastos do transporte coletivo, assim como já realiza na capital Curitiba. O vereador lembrou que os munícipes do interior do Estado também pagam impostos em dia e merecem que o valor seja revertido. Zampieri garantiu que, caso o subsídio não venha ao município e seja renovado na capital, pedirá explicações sobre os motivos que levariam o governador a escolher entre uma cidade e outra.

Na sequência, o vereador Florenal Silva (Pode) criticou o modelo utilizado no contrato, que permite ‘esconder’ a planilha utilizada para fixar os valores. “A gente não tem condições de decifrar porque é uma coisa muito escondida. É uma caixa-preta”, disse.

Geraldo Stocco (Rede) usou a tribuna para comentar sobre as recomendações que o Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) fez em relação ao transporte coletivo. Stocco deu ênfase a um ponto de relatório do judiciário que questionou a maneira como a tarifa é construída. O vereador ainda relembrou de uma ação de 2017, quando entrou na Justiça e conseguiu barrar momentaneamente o reajuste naquela época. “Vamos tomar as mesmas medidas este ano, caso seja necessário”, disse.

O vereador George Luiz de Oliveira (PMN) também questionou o reajuste. George afirmou que trabalhará para fazer com que a Prefeitura peça a quebra de contrato com a VCG de forma unilateral, já que acredita haver irregularidades na maneira como a empresa vem conduzindo as atividades.

A VCG, através da assessoria de imprensa, afirmou que não comentará as declarações dos vereadores e que aguardará vamos aguardar o desenvolvimento das reuniões do CMT para, somente depois, emitir algum posicionamento oficial sobre o tema.

Câmara tem audiência pública na quinta

A Câmara de Ponta Grossa sediará na quinta-feira (21), uma audiência pública para discutir sobre o pedido de reajuste. O debate acontece às 19 horas e deve contar com a presença de representantes do setor, além de vereadores e da comunidade. Segundo o vereador George Luiz de Oliveira (PMN) – que convocou a audiência –, ela analisará os serviços prestados pela VCG e também algumas formas para barrar o pedido da empresa.

Em pauta

Além dos discursos contrários ao reajuste, os vereadores também aprovaram cinco projetos de lei durante a sessão desta segunda-feira, sendo dois referentes ao nome de ruas e um que concede um título de cidadania honorária. Os outros dois restantes são o 143/2018, que cria uma nova legislação para garantir a preservação de calçadas por parte de proprietários de imóveis que não zelam pela construção e manutenção delas, e o 49/2018, que institui o "Programa Doadores do Futuro” no 4° e 5° ano da Rede Municipal de Ensino, com o objetivo de conscientizar os estudantes sobre a importância da doação de sangue e medula óssea.

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