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Ponta-grossense está na Itália para pesquisas sobre o Covid-19

A pesquisadora trabalha em dois laboratórios italianos, um de neurociência e outro de virologia, quando surgiu o convite para juntar-se à equipe que estuda o novo coronavírus

A pesquisadora trabalha em dois laboratórios italianos, um de neurociência e outro de virologia, quando surgiu o convite para juntar-se à equipe que estuda o novo coronavírus.
A pesquisadora trabalha em dois laboratórios italianos, um de neurociência e outro de virologia, quando surgiu o convite para juntar-se à equipe que estuda o novo coronavírus. -

A pesquisadora trabalha em dois laboratórios italianos, um de neurociência e outro de virologia, quando surgiu o convite para juntar-se à equipe que estuda o novo coronavírus

A ponta-grossense Rafaela da Rosa Ribeiro é uma das profissionais que integra a equipe de pesquisadores em Milão, na Itália, desenvolvendo projetos sobre o novo coronavírus. A bióloga teve seu primeiro contato com a área da saúde ainda no Ensino Médio quando participou do projeto Menarca, desenvolvido pelo Colégio Pontagrossense Sepam, onde estudou de 2002 a 2004.  “Eu tenho muito orgulho de ter feito parte do Menarca, ele me ajudou a escolher a área biológica, me ensinou a trabalhar em equipe e a fazer trabalho voluntário. Foi no Menarca que percebi que tem muita gente que precisa do nosso conhecimento em projetos como esse, do Covid-19”, avalia.

Rafaela cursou licenciatura em Ciências Biológicas na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e mestrado em Biologia Celular e Molecular pela Universidade de Campinas (Unicamp). Durante o doutorado, ganhou uma bolsa de estudos na Califórnia, Estados Unidos; quando retornou ao Brasil conquistou o título de doutora em Biologia Celular e Estrutural e conseguiu uma vaga de pós-doutorado em um projeto de pesquisa com Zika Vírus e morte celular no Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein (IIEP), por meio de uma bolsa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Em junho de 2019, ainda cursando o pós-doutorado, Rafaela recebeu uma bolsa na Itália. Desde então ela mora no país e trabalha em dois laboratórios italianos, um de neurociência e outro de virologia, quando surgiu o convite para juntar-se à equipe que estuda o novo coronavírus.  O projeto deve durar até agosto deste ano. “Estamos na fase inicial dos experimentos e somos todas mulheres; é importante essa representatividade da mulher na experiência científica. Temos a esperança que o projeto descubra algo que possa ajudar a população”, assinala.

A psicanalista Dumara Regina da Rosa Ribeiro, mãe de Rafaela e de Fernanda da Rosa Ribeiro Vieira, ambas ex-alunas Sepam, orgulha-se das filhas terem escolhido a área da saúde para trabalhar. Ela e o marido, Sebastião Herculano Ribeiro, sempre incentivaram as meninas a participarem das atividades extracurriculares que o Colégio oferece. “Essas atividades são muito importantes porque favorecem o aprendizado, a autoconfiança, ensinam a se relacionar com outras pessoas e a enfrentar as diversidades da vida. Eu faria todo o investimento no estudo novamente. Sou muito orgulhosa das duas, da dedicação delas em suas profissões”, destaca.

O projeto Menarca de orientação a meninas em fase da primeira menstruação é desenvolvido pelo Colégio Sepam desde 2002. Entre os temas abordados estão doenças sexualmente transmissíveis e gravidez na adolescência. Ele é realizado por alunas voluntárias com idade entre 14 e 16 anos, e direcionado a escolas públicas.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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