PUBLICIDADE

Plantio e o Clima

Estamos em pleno plantio de verão em nosso estado, as previsões de clima são favoráveis, principalmente aqui para o sul do Brasil. Recentemente assisti a uma palestra sobre o comportamento do clima para a próxima safra e o entendimento é que teremos situações de seca pronunciadas no centro norte e chuvas acima da média no sul do país. Isso se deve ao fato de estarmos em ano que o fenômeno climático dominante é o de EL NIÑO.
Escutamos falar sobre esse fenômeno e o que realmente é: O EL NIÑO? É um fenômeno climático que promove, temporariamente, o aquecimento das águas do Pacífico norte. Quando isso ocorre, todo o regime de chuva da América do sul se altera e a agricultura sofre impactos diretos. Os cenários são de excesso, hora de chuva, hora de falta de chuva.

O que fazer com as informações que temos pensando que precisamos plantar e vamos continuar a plantar? Existem tecnologias que nos permitem produzir resistindo a períodos maiores de estiagem. Logicamente que em caso de seca prolongada, a única alternativa é a irrigação, mas economicamente, quando pensa-se na grande extensão de plantio do centro norte do Brasil, é algo inviável.
Solos bem corrigidos, níveis mais altos de matéria orgânica no solo e a utilização de bioestimulantes para formação de raízes mais volumosas, são recomendações técnicas mínimas para adversidades climáticas, principalmente quando sabemos que períodos adversos virão.

Há um clima de desconfiança quanto aos preços internacionais das commodities, mas ao mesmo tempo a necessidade de aumento de produção de alimentos não parou.
Os preços não serão tão rentáveis neste ano, mas, há espaço para reduzir custos e compensar as oscilações de mercado. Nosso leitor pode pensar, mas nesse caso estamos empurrando a responsabilidade para o agricultor? Não. Há uma necessidade de redução de custos, principalmente no que se refere à adubação.
A quantidade de adubo adicionado ao solo aumentou muito e desproporcional à quantidade de corretivos. Isso chama a atenção, pois o solo, que é o veículo de fornecimento de nutrientes para as plantas, torna-se mais eficiente, na medida que seu ajuste químico aproxima-se da faixa de maior eficiência agronômica. Experiências já comprovadas mostram que é possível reduzir em até 20 % o custo de adubação em solos cuja correção não está adequada.

Obrigado pela leitura, até o próximo caderno safra do Jornal da Manhã.

Sávio Ferreira -  [email protected]

Professor do curso de Agronomia do CESCAGE e Engenheiro Agrônomo. Diretor da Liber Insumos.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

MAIS DE SAFRA

HORÓSCOPO

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

DESTAQUES

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

MIX

HORÓSCOPO

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE