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Casos de Chikungunya e Zika crescem, mas Dengue é perigo real

Dados do último relatório da Secretaria de Estado da Saúde apontam evolução no número de notificações

Para aqueles que ainda duvidam do perigo real da Dengue, Zika Vírus e da Febre Chikungunya, o último relatório divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) deve servir de alerta. As informações foram publicadas no início da noite da última terça-feira. Em todo o Paraná foram 5.541 casos confirmados de Dengue – entre autóctones e importados – e seis mortes.

Em Ponta Grossa, os exames de nove pacientes deram positivos para Dengue somente neste início de ano. De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde do município, todos foram importados das cidades de Paranaguá, Rio de Janeiro e Primavera do Oeste, no Mato Grosso. A título de comparação, no ano passado inteiro foram registrados apenas seis casos da doença. Ainda segundo o relatório, a cidade de Irati também teve duas suspeitas confirmadas – ambas importadas.

Em relação ao Zika e a Chikungunya a preocupação também aumenta, principalmente em Telêmaco Borba, cidade que fica a 130 quilômetros de Ponta Grossa. No relatório divulgado anteriormente, o município apresentava um caso suspeito de Zika e dois de Chikungunya. Agora, esse número saltou para dez de Zika e nove de Chikungunya. A diferença de tempo entre um levantamento e outro é de 12 dias.

A preocupação é tamanha, visto que, comparativamente, o município de Paranaguá, que apresenta o maior surto de doenças relacionadas ao Aedes aegypti no Estado, aparece atualmente com cinco notificações de Chikungunya, sendo duas confirmadas, e seis de Zika, somando mais duas confirmações no mesmo levantamento.

Tomando como base outras cidades da região, Jaguariaíva manteve uma notificação de Zika, enquanto em Irati surgiu à primeira suspeita da mesma doença. O município de Tibagi que também não figurava nos últimos relatórios da Sesa, hoje aparece com um caso notificado de Zika e outro de Chikungunya.

Apesar de esclarecer sobre a proliferação das doenças, a incógnita que fica é o fato de que os dados de Ponta Grossa não aparecem nos relatórios da Zika e da Chikungunya. Procurada, a Sesa justificou que a cidade não deve possuir casos suspeitos. Porém, a mesma tabela mostra municípios sem notificados apenas zerados, mas não fora do relatório.

ALERTA
PG tem 15 áreas de infestação
Dados repassados pela assessoria de imprensa da Prefeitura de Ponta Grossa dão conta de que a cidade possui pelo menos 15 pontos considerados com maior índice de infestação. Entre elas estão Borato, Bom Sucesso, Jardim Los Angeles, Palmeirinha, Verona, Santa Paula, São José, São Sebastião, Santo Antônio, Santa Terezinha, Vila Estrela, Cipa, Santa Maria, Santa Tereza e Santa Mônica.

auxílio
Exército segue no combate aos focos do Aedes aegypti
Até sexta-feira, as Forças Armadas Brasileiras estarão auxiliando no combate aos criadouros do Aedes aegypti em Ponta Grossa. A ação de vistorias em residências foi deflagrada ontem. Os 273 militares, juntamente com 400 agentes comunitários de saúde e outros 63 de endemias já percorreram 15 localidades. Em todos os dias, a atividade ocorre das 8h até às 17 horas. Maria Ester Ladeira Afonso, moradora do Jardim Los Angeles, elogiou o trabalho que está sendo realizado. “Muito bom esse trabalho. Tenho crianças pequenas e não quero que elas fiquem doentes”, disse.

O QUÊ
>> Fique atento aos sintomas das doenças
Os sinais de infecção pelo Zika são parecidos com os sintomas da Dengue e começam de três a 12 dias após a picada do mosquito. As pessoas devem ficar atentas ao registro de febre entre 37,8 e 38,5 graus; dor nas articulações – frequentemente nas mãos e pés, com possível inchaço; dor muscular; dor de cabeça e atrás dos olhos, além de erupções cutâneas, acompanhadas de coceira. A contaminação pela Chikungunya provoca febre acima de 39 graus, de início repentino, e dores intensas nas articulações de pés e mãos – dedos, tornozelos e pulsos.

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