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PF investiga advogado e ex-mulher em Ponta Grossa

<b style="font-family: &quot;Titillium Lt&quot;; color: rgb(0, 0, 0);">Mulher é acusada de exigir dinheiro para conseguir parecer favorável em processo de aposentadoria. Ex-marido pode ter participação no caso</b>

O delegado da PF, Jonathan Trevisan é responsável pela investigação
O delegado da PF, Jonathan Trevisan é responsável pela investigação -

Mulher é acusada de exigir dinheiro para conseguir parecer favorável em processo de aposentadoria. Ex-marido pode ter participação no caso

Uma bacharela de Direito é investigada pela Delegacia da Polícia Federal em Ponta Grossa, sob acusação de exigir R$ 35 mil para finalizar um processo de aposentadoria. A denúncia foi feita pelo Ministério Público Federal.

A PF realizou na manhã desta terça-feira (28) buscas na casa do ex-marido da bacharela, que é advogado, e pode ter participação no crime. Ele foi intimado para prestar esclarecimentos. Já a bacharela está em Santa Catarina e deve ser ouvida em até 10 dias na delegacia da Polícia Federal. Segundo informações da PF, a materialidade do crime por parte da bacharela está comprovada por meio de mensagens de WhatsApp entregues pela vítima.

O delegado da PF, Jonathan Trevisan, responsável pela investigação, comenta em qual crime o ato da bacharela está enquadrado. “O fato de solicitar uma vantagem para influir, perante promotor, procurador, juiz, testemunha e perito configura o crime de exploração de prestígio previsto no código penal”, diz Trevisan. A pena prevista é de 1 a 5 anos de reclusão e multa.

Entre as táticas de manipulação da bacharela estava esconder o número do processo, para que vítima não consultasse o parecer, que já eram favoráveis para a causa previdenciária. Os nomes da vítima, da bacharela e do advogado envolvidos no caso estão mantidos em segredo de justiça.

Entenda o caso

A vítima, que tinha uma causa previdenciária, recebeu a indicação da bacharela de direito para que seu ex-marido intermediasse a ação para a concessão do benefício. Segundo a PF, em um primeiro momento, a bacharela disse para a vítima que havia sido procurada por pessoas ligadas ao Ministério Público, pedindo que fosse pago R$ 35 mil para que o parecer fosse favorável.

Em um segundo momento, a bacharela disse para a vítima que um representante do MPF teria pressionado buscando saber se o valor seria pago. A quantia sendo paga pela vítima, a sentença favorável sairia em até 30 dias, não sendo pago, o processo levaria 5 anos para ser concluído.

O delegado responsável pelo inquérito, ressalta que “não houve qualquer participação de agente público federal, pelo contrário, até os supostos agentes mencionados teriam sido procurados pela vítima”, e os mesmos agentes que realizam a denúncia junto a PF.

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