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IAP promove queima controlada em Vila Velha

Essa prática é feita desde 2014 e consiste na aplicação de fogo controlado em fragmentos selecionados de campos naturais, para desmatar as espécies invasoras, restaurar os ecossistemas e fazer o manejo florestal

Essa prática é feita desde 2014 e consiste na aplicação de fogo controlado em fragmentos selecionados de campos naturais
Essa prática é feita desde 2014 e consiste na aplicação de fogo controlado em fragmentos selecionados de campos naturais -

Essa prática é feita desde 2014 e consiste na aplicação de fogo controlado em fragmentos selecionados de campos naturais, para desmatar as espécies invasoras, restaurar os ecossistemas e fazer o manejo florestal

O Instituto Ambiental do Paraná (IAP), em parceria com o Corpo de Bombeiros, brigada de incêndio do Parque Estadual de Vila Velha e a Universidade Positivo promoveram nessa terça-feira (6) uma queima controlada na vegetação do Parque de Vila Velha. Foram 20 hectares de queima.

A ação faz parte de um projeto de pesquisa da Universidade Positivo e o objetivo é fazer o manejo florestal e instaurar a biodiversidade dos campos naturais do sul do Brasil.

O fogo faz com que a vegetação volte ao seu estágio natural, protegendo os campos, savanas e estepes de espécies invasoras. Da área total da unidade de conservação apenas 20% podem ser queimados por época, que vai de junho até o início de setembro.

O gerente do parque, Juarez Baskoski, explica o motivo para que esses meses sejam eleitos a melhor época para a queima. “É feita no período em que espécies de aves e mamíferos não estejam em reprodução, para que não haja danos ambientais”, disse.

A bióloga, professora e coordenadora do projeto de pesquisa da Universidade Positivo, Leila Maranho, diz que o ecossistema da vegetação do parque é propenso ao fogo natural, porque apresenta caracterização de regeneração e resistência. “Essas características garantem a manutenção da biodiversidade”, afirma Maranho.

Fogo Controlado

Essa prática é usada desde 2014 no parque e consiste na aplicação de fogo controlado em fragmentos selecionados de campos naturais para desmatar as espécies invasoras e restaurar os ecossistemas. O objetivo é restaurar o ecossistema da forma mais próxima possível à época de criação do parque, na década de 1960.

O Paraná foi um dos primeiros estados a implantar essa ferramenta de recuperação de forma não experimental, e os primeiros estudos começaram em 2009, em parceria com a Universidade Positivo e a Universidade Federal do Paraná.

Como é Feito

O manejo com fogo controlado pode ser feito apenas por técnicos capacitados e consiste em mapear as áreas fragmentadas, que são trabalhadas gradativamente.

Após avaliarem as condições climáticas e as melhores datas para o manejo com fogo controlado, são retiradas as árvores que não são nativas do ecossistema e aceiros - espaços devastados para controle do fogo - são construídos de maneira a dar segurança ao ambiente.

Projeto de Pesquisa

A Universidade Positivo, em parceria com o IAP, desenvolve, desde 2009, um estudo com o objetivo de avaliar o uso do fogo natural como instrumento de manejo, se ele pode restaurar a biodiversidade ou os ecossistemas que estão altamente alterados e descaracterizados.

Essa prática é feita desde 2014 e consiste na aplicação de fogo controlado em fragmentos selecionados de campos naturais
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