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UEPG refaz calendários e aulas recomeçam segunda

Na sexta-feira (16) a universidade decidiu o novo calendário acadêmico , que será homologado junto ao Conselho

Conforme o novo calendário e com a volta às aulas nesta segunda, os alunos terão aula até o dia 23 de dezembro
Conforme o novo calendário e com a volta às aulas nesta segunda, os alunos terão aula até o dia 23 de dezembro -

Na sexta-feira (16) a universidade decidiu o novo calendário acadêmico , que será homologado junto ao Conselho

A Universidade Estadual de Ponta Grossa divulga hoje (16) os novos calendários letivos, que consideram a reposição de carga horária. A aprovação dos calendários geral, do ensino a distância e do curso de medicina foi realizada ad referendum devido à urgência de encaminhamento de questões acadêmico-administrativas. Os novos calendários serão submetidos ao Conselho Universitário para homologação.

Na última quarta-feira (14), professores da UEPG deliberaram em assembleia por suspender a greve, mantendo, porém, o estado de greve e retorno das aulas na segunda-feira, 18. O Sindicato dos Docentes avalia que o movimento grevista, que durou 48 dias, obteve resultados consideráveis na pauta de reivindicações, embora ainda sejam necessários avanços. Com a decisão, as aulas serão reiniciadas nesta segunda-feira (19).

Uma das principais conquistas do movimento foi a retirada de pauta da Alep do PLC 04/2019. “Essa era umas das nossas principais pautas e o governo recuou. Porém, sabemos que devemos nos manter alerta, porque pode vir um novo substitutivo”, acrescenta Ferracioli. O PLC 04/2019 achata a carreira docente ao prever o congelamento da folha de pagamento dos servidores estaduais, impede reajustes salariais, como data-base, avanços e crescimentos na carreira, enquadramentos salariais, transições e demais direitos.

As reivindicações específicas às Universidades Estaduais do Paraná nesta greve foram o arquivamento da Lei Geral das Universidades (LGU); arquivamento do Projeto de Lei Complementar (PLC) 04/2019, que congela carreiras por 20 anos; reajuste salarial de perdas inflacionárias de 17,04%; e nomeação de aprovados em concursos e realização de novos concursos.

“No que se refere à data-base, reivindicamos 17,04% e a proposta que circula na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) é de 2% em janeiro de 2020, 1,5% em 2021 e 1,5% em 2022. Em comparação a posicionamentos anteriores, é um pequeno avanço. O Governador tinha deixado claro que não falaria de data-base esse ano e não negociaria com grevistas”, diz Ferracioli. “Quanto às nomeações e novos concursos, temos um compromisso do Governo de aproximadamente 300 professores em todas as Universidades Estaduais de serem nomeados, inclusive os que tiveram o tempo de concurso expirado, ainda este ano. Os novos concursos estão condicionados à existência de uma LGU”, detalha Ferracioli. 

Estado pede a nomeação de 226 docentes

A Seti enviou para a Secretaria da Fazenda, no dia 5 de julho, o pedido de nomeação de 226 docentes aprovados em concurso público. “O pedido está tramitando. Nosso objetivo é que esse número solucione as demandas das universidades, contribuindo para o bom funcionamento das atividades de ensino, pesquisa e extensão, bem como resolva a questão das ações judiciais para a contratação de professores”, afirmou o superintendente Aldo Bona. No que se refere aos agentes universitários, a análise será concluída até o final de setembro.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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