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PG terá manifesto contra feminicídios nesta sexta

Amigos e familiares de vítimas unem forças para colocar tema em discussão. Crimes registrados nos últimos meses tem causado revolta

Fran foi uma das vítimas de crimes cometidos contra mulheres
Fran foi uma das vítimas de crimes cometidos contra mulheres -

Amigos e familiares de vítimas unem forças para colocar tema em discussão. Crimes registrados nos últimos meses tem causado revolta

Ponta Grossa terá nesta sexta-feira (15) um manifesto contra crimes que têm como vítimas mulheres, especialmente feminicídios e tentativas de feminicídios. Intitulada como ‘Caminhada da Justiça’, o evento tem sido organizado pelas redes sociais por amigos e familiares vítimas deste tipo de crime. Além de mobilizar a sociedade civil organizada, os promotores da iniciativa também tem provocado políticos a participarem do evento. 

Organizado pelas redes sociais, o movimento tem o intuito de criar uma mobilização para coibir o feminicídio e crimes contra a mulher. “Também estaremos solicitando aos nossos representantes políticos a atualização da legislação vigente para que seja mais rígida com quem pratica qualquer tipo de violência contra a mulher”, diz a descrição de um grupo de WhatsApp criado para reunir interessados em participar do ato.

A proposta é que haja uma reunião dos manifestantes, às 10h, em frente a Igreja dos Polacos, na área central de Ponta Grossa. De lá, o grupo deverá realizar uma caminhada pela avenida Vicente Machado para conscientizar a população sobre o tema. 

O caso Franciele

Um dos crimes que motivou a organização do evento foi a tentativa de feminicídio contra Franciele Gonçalves, 22 anos de idade. A jovem foi brutalmente agredida pelo ex-companheiro, João Carlos dos Santos, 30 anos de idade - o rapaz teve a prisão decretada dias após o crime e, desde então, segue à disposição da Justiça no presídio Hildebrando de Souza. 

Já Franciele continua internada no Hospital Universitário (HU-UEPG) após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) pós-traumático - a suspeita da Polícia é que o AVC tenha sido causado por chutes contra a cabeça da jovem. A investigação da Polícia Civil, comandada pela delegada Claudia Krüger, mostrou que o crime teria sido causado por ciúmes possessivos de João - ele teria jogado gasolina no corpo de Franciele após as agressões, de acordo com a Polícia. 

Morte de psicóloga também chocou a cidade

Outro crime que chocou Ponta Grossa e os Campos Gerais foi a morte da psicóloga Micheli Kobelnik. O crime foi registrado na noite do dia 29 de outubro, data em que a vítima foi torturada e morta pelo companheiro, Andre Cavalheiro, e por Wesley Bueno na cidade de Ivaí, município na região dos Campos Gerais. André foi encontrado morto, horas depois, em um hotel na região de Uvaranas, já Wesley foi preso e confessou ter cometido o crime para receber R$ 1,2 mil e um celular. 

Acusado de matar a namorada vai a júri popular

A Justiça pronunciou Jhonatam Campos, 22 anos de idade, pela morte de Lidiane Oliveira e pela tentativa de feminicídio de Rosa Aparecida Oliveira - o crime foi cometido em Ponta Grossa no mês de março deste ano e também consternou a cidade. A pronúncia é um expediente exclusivo do rito de júri e encerra a chamada primeira fase da ação penal e o processo avança à fase de plenário.

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