Nova empresa vai assumir gestão do Consórcio Regional do Samu

Com término de contrato emergencial, nova empresa vai assumir atividades do Consórcio

O Consórcio Intermunicipal SAMU Campos Gerais (CIMSAMU) será assumido pelo empresa Salva Serviços Médicos de Emergência Ltda. A mudança acontece com o fim do contrato emergencial com a empresa OZZ Saúde Eireli que vigorou entre fevereiro e agosto de 2020 (180 dias corridos). Com isso, a nova empresa já iniciou a transição e a partir da zero hora desta quarta-feira (5) começou a prestar serviços ao CIMSAMU.

Em uma nota pública, o CIMSAMU garantiu que o Serviço Móvel de Urgência na região não ficou em nenhum momento desassistido e, portanto, não houve prejuízo no atendimento à população. “A empresa vencedora conseguiu montar e abastecer todas as bases e ambulâncias compreendidas em um raio de 200 quilômetros, atendendo assim a uma população de mais de 800 mil habitantes”, diz a nota do Consórcio. 

Por sua vez, a Salva Serviços Médicos garantiu o atendimento das demandas da população. “Nossa empresa ganhou a licitação do pregão eletrônico de forma transparente e totalmente legal, com um valor que gerou economia para as prefeituras que fazem parte do consórcio CIMSAMU. O contrato com a empresa Ozz terminou dia 04/08, por isso, logo fomos informados sobre a assinatura do contrato”, informou a gestão da Salva também em nota. 

Segundo a empresa, o Grupo Ecco Salva tem mais de 500 funcionários e atua em três estados (PR, RS e RJ), com mais de 6.000 atendimentos pré-hospitalares por mês. “São mais de 29 unidades (contando com unidades avançadas, unidades básicas e unidades de apoio). Somos uma das maiores empresas de atendimento pré-hospitalar do Brasil, com mais de 28 anos de experiência”, diz a nota.  

“Estes parâmetros mostram que é uma inverdade afirmar que a nossa empresa não tem capacidade técnica para assumir o referido contrato. Vale ressaltar que já realizamos a gestão do SAMU em Curitiba e região metropolitana, e em Canoas/RS”, complementa o documento.  

Contrato prevê prazo de 24h 

Na nota, a Salve afirma ainda que o contrato prevê que há um prazo de até 24 horas para a implantação do serviço. “Assumimos a responsabilidade junto com o CIMSAMU de implantar o quanto antes essa operação gigante com bases em 7 cidades e 11 ambulâncias, o que só será possível graças a nossa capacidade técnica notória. O mais importante é que não deixamos a população descoberta e sem atendimento, mesmo diante do prazo curto”, destaca a companhia.