Em PG, grupo pede o retorno facultativo das aulas presenciais

Representantes do grupo ‘Volta Aula PG’ foram até à Câmara Municipal e protocolaram carta na Prefeitura

Um grupo de pais, mães, professores e funcionários de escolas se mobiliza para pedir o retorno facultativo das aulas presenciais em Ponta Grossa. Representados por Lorena Damo Comel, o grupo foi até a Câmara Municipal nesta quarta-feira (4) para apresentar as reivindicações aos vereadores. O movimento pede o retorno das aulas presenciais de forma facultativa, diante da necessidade de cada família. 

Lorena Damo Comel  é mãe e integra um grupo que reúne pais e professores. Na tribuna da Câmara, Lorena expôs casos e dados científicos que, na visão do grupo, demonstram a segurança no retorno às aulas presenciais, seguindo os protocolos de segurança. O grupo pede ainda urgência no debate sobre o tema, baseado em dados que mostram os prejuízos que os alunos estão tendo com a paralisação.

Esta mesma carta será protocolada na Prefeitura Municipal de Ponta Grossa, como documentação solicitada após a reunião no último dia 29, entre representantes do Grupo e Fabrizio Busato, secretário de governo da prefeitura, Edgar Hampf, secretário municipal de turismo, João Paulo Deschk, procurador geral do município e Cláudio Grokoviski, secretário municipal da fazenda.

“Este assunto tem que ser discutido. Não há mais razões científicas para que todo o comércio, bares e restaurantes estejam abertos e as escolas fechadas. O ensino é um serviço essencial, nossas crianças estão sendo prejudicadas, cognitiva e emocionalmente”, afirma Lorena. “E já se sabe que além de elas não serem grupo de risco, não são agentes de transmissão. Até por isto que neste segundo lockdown em países europeus estão deixando as escolas abertas”, defendeu Lorena.

Ainda na tribuna, a representante retornou que o retorno seja facultativo, cabendo a cada família a decisão. “Precisamos desse retorno.. para nós, adultos, esse retorno passou rápido, mas para as crianças essa mudança de rotina tem sido muito prejudicial”, afirmou Lorena na tribuna.