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Cerca de 40% dos bares de Curitiba fecharam as portas definitivamente

Por conta das medidas de prevenção contra a Covid-19, bares e casas noturnas tiveram as atividades suspensas. Setor organiza protesto

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Por conta das medidas de prevenção contra a Covid-19, bares e casas noturnas tiveram as atividades suspensas. Setor organiza protesto

A pandemia e as diversas medidas restritivas para tentar conter o contágio pela Covid-19 acertaram em cheio o setor de bares e casas noturnas. Cerca de 40% dos bares de Curitiba fecharam as portas e sem chance de retomarem o funcionamento, segundo disse em entrevista à Banda B, nesta terça-feira (9), o vice-presidente da Abrabar (Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas), Gustavo Grassi.

“O setor esta agonizando e há vários estabelecimentos fechando as portas. Só em Curitiba, perdemos por volta de 40% dos bares e cerca de 75% das casas noturnas também”, revelou Grassi.

Por conta de decretos municipais e estaduais, bares e casas noturnas tiveram as atividades suspensas. Podem funcionar apenas aqueles estabelecimentos que tem autorização para atuar também como restaurante e lanchonete, e ainda assim respeitando o limite de horário e clientes para evitar aglomerações, além de outras regras anticovid.

Protesto

Com o intuito de encontrar alternativas para a situação e pedir socorro às autoridades públicas, várias associações do setor irão se reunir em um protesto no próximo dia 24 de fevereiro. “Vamos fazer um protesto pacífico para pedir uma reparação. A gestão municipal aqui em Curitiba está ajudando as empresas de ônibus, mas o nosso setor não foi ajudado em nenhum momento”, explicou o vice-presidente da Abrabar.

A extensão do horário de funcionamento por mais uma hora é outra reivindicação dos estabelecimentos. “Por que fechar às 22h? Por que não às 23h? Isso não vai fazer com que o vírus se espalhe mais. O grande movimento dos bares e restaurantes é à noite. Até duas semanas atrás, aos domingos, a gente precisava ficar fechado, o que acontecia: o curitibano ia para a Região Metropolitana. Falta um pouco de coerência da prefeitura nesses decretos”, reclama Grassi.

A fiscalização também é alvo das reclamações do setor. Segundo Grassi, muitos fiscais atuam de forma arbitrária e estão multando estabelecimentos que seguem as normas previstas nos decretos. Porém, ele admite que muitos comércios infringem a lei e atrapalham toda a categoria. “Aqueles que não estão respeitando os decretos estão atrapalhando, porque eles chamam a atenção da fiscalização. Isso denigre todo o setor. Os bons acabam pagando pelos maus muitas vezes” acrescentou.

Prefeitura de Curitiba

A reportagem da Banda B entrou em contato com a Prefeitura de Curitiba, que respondeu ter infectologistas e outros especialistas indicando medidas de controle do coronavírus baseadas em um acompanhamento diário dos dados da pandemia. Leia a nota na íntegra:

“A Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba alerta que a pandemia não acabou, e que as regras para as atividades que geram aglomerações e, consequentemente, aumento de número de casos, internamentos e óbitos por covid-19, são técnicas.

Desde o primeiro caso, em 2020, o Comitê de Técnica e Ética Médica acompanha diariamente e, avalia semanalmente, os dados da pandemia na cidade. São essas avaliações, feitas por infectologistas e outros especialistas que indicam as medidas de controle.

Curitiba tem conseguido manter a estabilidade da pandemia e com isso, algumas atividades que estavam proibidas puderam ser liberadas dentro de rigorosos protocolos sanitários e social. Os números continuarão sendo avaliados para embasar as decisões da gestão que afetam a coletividade.”

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