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Enfermeira formada na UEPG salva vida de bebê prematuro

O ato de Ianka foi crucial para o que veio a seguir. Pela falta de uma incubadora, a equipe improvisou uma incubadora de transporte

Ianka do Amaral é Formada em Enfermagem pela Universidade Estadual de Ponta Grossa
Ianka do Amaral é Formada em Enfermagem pela Universidade Estadual de Ponta Grossa -

O ato de Ianka foi crucial para o que veio a seguir. Pela falta de uma incubadora, a equipe improvisou uma incubadora de transporte

O doze de abril ficará para sempre marcado na memória da enfermeira obstétrica Ianka do Amaral. Foi o dia em que Elisa Vitória nasceu. Com 26 semanas, 14 a menos do que a maioria dos bebês, e pesando 1kg, a menina nasceu prematura, com risco de vida. A volta para casa da pequena, nos braços da mãe, aconteceu graças ao trabalho rápido de Ianka e equipe, que agiu para garantir a vida até a chegada na UTI Neonatal. Formada em Enfermagem pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e em Enfermagem Obstétrica pelo Hospital Materno-Infantil da UEPG (Humai), Ianka destaca a influência do aprendizado na instituição na sua atuação profissional.

A primeira ação de Ianka foi garantir a proteção térmica do bebê, por conta do baixo peso e pouca camada de gordura. “Recebemos uma ligação do domicílio solicitando uma ambulância para uma gestante em trabalho de parto. Uma das técnicas em enfermagem e o motorista foram até o endereço e lá estava a pequena Elisa. A equipe trouxe rapidamente a mãe e a bebê ao Hospital”, relembra Ianka. Ao chegar no Hospital, a enfermeira cobriu o corpo do bebê com papel alumínio, para auxiliar na regulação térmica, que serviu como barreira e evitou a perda de calor.

O ato de Ianka foi crucial para o que veio a seguir. Pela falta de uma incubadora, a equipe improvisou uma incubadora de transporte. “Decoramos, fizemos pequenos furos na bacia para a entrada e suporte de oxigênio. Dessa forma, a Elisa foi segura e sem riscos de perder temperatura até Teresina”. Após os primeiros socorros realizados por Ianka e equipe, no Hospital de Pequeno Porte Milton Reis, em Baixa Grande do Ribeiro, no Piauí, Elisa pôde ser transferida para Teresina em segurança, para uma UTI Neonatal e continuar o tratamento.

Ianka iniciou sua história na UEPG em 2014, quando entrou para cursar Bacharelado em Enfermagem. Em 2019, após a formatura, iniciou a Residência em Enfermagem Obstétrica na maternidade do Hospital Universitário. A enfermeira acompanhou a mudança para o prédio do Humai, em 2020, e se formou em outubro de 2021. “A maternidade do HU/Humai me ensinou sobre a importância do trabalho multiprofissional dentro da equipe de saúde. Também me preparou para o mercado de trabalho e as diferentes situações de emergência que o enfermeiro enfrenta no dia a dia na saúde materno-infantil”, ressalta.

Apesar de residir no Piauí, Ianka não rompeu suas relações com a UEPG. Atualmente, estuda mestrado em Ciências da Saúde na instituição. O fato do conhecimento adquirido no Hospital a acompanhar na rotina de trabalho contribuiu para que a pequena Elisa Vitória voltasse para casa com vida. “Ajudar a salvar vidas é o que nós da enfermagem fazemos todos os dias – salvamos com orientações, cuidados, ciência e com muito amor, sempre tratando cada paciente com individualidade e de forma holística. Salvar vidas é fazer a diferença na vida de cada paciente que passa por nós”, completa.

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