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Imagem ilustrativa da imagem Vida na penumbra

Por Jacó Carlos Diel

Parece mesmo um retrato fiel de tudo que vivemos nos dias atuais, embora a maioria dos telespectadores normalmente não veja sob este prisma, talvez por situações inerentes ao conhecimento, que está muito aquém do que o próprio governo se comprometeu com os organismos internacionais. Tanto no jornalismo de modo geral, quanto nos programas de humor e em especial na novela O Outro Lado do Paraíso, da Rede Globo de Televisão, só não tira uma lição de vida quem não quer. Lá, entre tantos, temos o advogado Natanael, que ensinou e continua ensinando como grande parte dos coleguinhas opera no ramo do Direito, com as mais escabrosas e criminosas práticas, forjando e recuperando documentos de pessoa já falecida, portanto, falsos, tudo em nome da legalidade e da ética. O delegado Vinícius, que de delegado parece que somente tem o título, porque na prática é executor de ordens da Sophia, que se intitula proprietária de todos, uma vez que para concretizar o seu projeto de poder, compra um por um com pesados envelopes e até maletas de notas graúdas. Comprou o juiz Gustavo com várias malas com notas de grande valor. E em vários e vários processos, onde via de regra usou como sua cúmplice, a Nádia (bebê), esposa do juiz Gustavo.

Tal como se têm figuras idênticas na vida real, a Sophia se intitula tanto dona de tudo e de todos, que assumiu a tríplice confusão: na vida social, comercial e até familiar. Não deixa para ninguém. É capaz de tudo para a satisfação do seu ego. Além de literalmente comprar com pesadas malas recheadas com notas de alto valor, o advogado Natanael e auxiliares, o delegado Vinícius, o juiz Gustavo, o psiquiatra e diretor de hospital Samuel (droga e laudo falso), para o intento dos seus planos macabros, seduziu ainda a filha Lívia e o filho Gael, tudo para levar a cabo um diabólico plano para destituir do pátrio poder e se precisasse até matar a nora Clara, para roubar, como está roubando uma mina de esmeraldas, cuja área de terra a Clara tivera herdado do seu avô Josafá.

No jornalismo e, em todos os meios quase que só se vê e ouve notícias de inoperância e ineficiência da máquina pública, a não ser para o desvio de recursos, falta de atendimento para a saúde, falta de segurança e roubalheira descarada. Mesmo assim, não se vê movimento para mudança.

Se com todo o bombardeamento que sofremos diuturnamente, pela Lava Jato há tanto tempo, pelo processo do Lula que parece nunca terminar e de toda a quadrilha de vários partidos, pelos malefícios de grande parte dos três poderes (com homenagem de marchinha de Carnaval para o Ministro Gilmar – porque ele merece -), dos programas de humor que minimizam os investidos em algum poder e, agora, mais claramente a novela O Outro Lado do Paraíso, mostrando como se pratica a vida na penumbra, não aprendermos ao menos votar, trocando todos que não prestam e exigir os nossos direitos, mas não antes do cumprimento dos nossos deveres, poderemos jogar a toalha, pelo menos por ora.

O autor é licenciado em Filosofia Lato Sensu e Bacharel em Direito.

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