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Potencial de consumo da região cresce 45,9%

Alta no potencial de consumo da região foi superior à média nacional desde 2014
Alta no potencial de consumo da região foi superior à média nacional desde 2014 -

Incremento regional entre 2014 e 2019 foi quase o dobro da média nacional, onde alta foi de 25%

Os investimentos industriais que Ponta Grossa e região dos Campos Gerais receberam nesta década, que superam a marca de R$ 20 bilhões desde 2011, trouxeram resultados positivos à economia regional, confirmados em pesquisas. O levantamento IPC Maps, realizado pela IPC Marketing Editora, por exemplo, mostrou que no período de cinco anos, entre 2014 e 2019, o potencial de consumo dos Campos Gerais cresceu quase o dobro da média nacional. Os R$ 21,7 bilhões de potencial estimados para 2019 são 45,9% superiores ao valor registrado em 2014. No mesmo período, o potencial nacional teve uma evolução de 25,5%.

Marcos Pazzini, diretor da IPC Marketing Editora, explica que esse potencial cresceu devido a uma grande migração de classes sociais na região. “O que verificamos em todos os cálculos foi que houve uma migração de classes econômicas, de pessoas que passaram de classes mais baixas para mais altas. Foi um movimento positivo, por esse deslocamento”, analisa. É um potencial que cresceu também de 2018 para 2019 inclusive em âmbito nacional: na contramão das últimas expectativas, a economia tem potencial para movimentar cerca de R$ 4,7 trilhões, sendo responsável por 64,8% da somatória do PIB projetado para 2019.

Entre os 22 setores analisados, os que mais cresceram evidenciam novos hábitos nesse período analisado. A maior evolução foi o do fumo, que cresceu 95,3% na região, seguido pelos transportes urbanos, com incremento de 77%. Enquanto o primeiro mostra a tendência do consumo dos narguilés, o segundo evidencia o uso de aplicativos de transporte. “Essa despesa com o fumo não é só o cigarro, mas cachimbo, charutos, e os narguilés, bastante populares em baladas. É um consumo, na minha opinião, não positivo, porque não é uma despesa saudável”, relata. Em âmbito nacional, os dois também lideram, com 58,3% para o fumo e 46,9% para transportes urbanos.

Da mesma forma, Pazzini trata os gastos com transporte como não tão positivos também, pelo fato de que as pessoas estão pagando mais caro por essa despesa. “É negativo porque tem um peso maior no bolso da população com o transporte básico”, diz. Depois aparece, na região, alimentação no domicílio (67%), artigos de limpeza (65%), bebidas (62%) e eletrodomésticos e equipamentos (61,8%). O fato de eletrodomésticos estar neste patamar, bem como mobiliário e artigos do lar, com 58,3% de crescimento, é um fato positivo, avalia o diretor do IPC, por não ser um bem de primeira necessidade.

Construção e educação têm baixa

O pior desempenho na região foi o de materiais de construção no período, cujo crescimento foi de 17,5%, enquanto que o segundo pior foram as despesas com matrículas e mensalidades, com 26,7%. São números bastantes distantes do observado em âmbito nacional, de 3,9% e 1,5%, respectivamente. “Isso aconteceu devido ao momento da crise; a construção não conseguiu despontar. As vendas de imóveis ficaram em níveis baixos”, analisa Pazzini. “As matrículas também mostram que quando começa a apertar o orçamento, um dos primeiros cortes é na educação dos filhos. E também com despesas supérfluas: as famílias acabam viajando menos”, completa.

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