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VBP de PG cresce 10,89% e atinge R$ 606 milhões

<b>Crescimento da soma das riquezas geradas no município foi superior ao dobro da média estadual</b>

Milho e soja foram os principais produtos da agricultura na região
Milho e soja foram os principais produtos da agricultura na região -

Crescimento da soma das riquezas geradas no município foi superior ao dobro da média estadual

O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) do município de Ponta Grossa foi destaque em âmbito regional e estadual. Com um crescimento médio de 10,89%, a soma de todas as riquezas produzidas no campo na cidade atingiu a marca de R$ 606,1 milhões, contra os R$ 546,5 milhões de 2017. A evolução foi acima do dobro da média estadual, que cresceu 5,01% nominais, ao passar de R$ 85,3 bilhões em 2017 para R$ 89,59 bilhões em 2018. Já a região dos Campos Gerais apresentou um incremento médio de 4,41%. Os números foram divulgados oficialmente nesta quarta-feira pelo Governo do Paraná, através da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (SEAB).

Esse crescimento em Ponta Grossa foi não apenas nominal, mas também real, acima da inflação, o quarto maior crescimento da regional. Nos Campos Gerais, os maiores crescimentos observados foram em Imbaú (93,76%) e Telêmaco Borba (65,53%), município muito ligados à produção madeireira, cujo ciclo de produção é bastante superior ao da agricultura, e há grande variação de plantação e corte entre os anos. Depois, na terceira posição, apareceu Sengés, onde a variação foi de 12,84%, seguida por Ponta Grossa e Piraí do Sul, esta última com elevação de 10,53%.

Castro foi a cidade que mais gerou riquezas no campo na região, seguida por Tibagi e Carambeí. Em Ponta Grossa, o principal produto produzido, que corresponde a cerca de 50% do VPB, é a soja. Justamente esse grão foi o maior gerador de riquezas do Estado, correspondendo a 24,9% do VBP estadual, com um faturamento bruto total de R$ 22,3 bilhões após a comercialização da safra 2017/18. Esse resultado representa um aumento de 9% sobre o período anterior, de R$ 20,4 bilhões.

Norberto Ortigara, secretário de Estado de Agricultura e Abastecimento, explica que esta é uma a versão inicial do VBP, que representa um conjunto com cerca de 350 itens que a agropecuária paranaense produz, que resultou em valor um pouco acima da inflação média do Brasil no ano passado. “Em termos reais, perdemos um pouco, mas o resultado apresenta um bom valor vindo do campo”, disse. Segundo ele, a safra de grãos do ano passado não foi tão boa quanto a anterior (2016/2017), que foi excepcional, mas mostra em cada município, para cada atividade agrícola, uma mensuração desse valor.

Com a correção da inflação, o VBP passa a ter uma redução de 3% em relação ao ano anterior, calculou o diretor do Departamento de Economia Rural (Deral), Salatiel Turra. Segundo ele, as quatro principais cadeias de alimentos no Paraná (soja, frango, milho e leite) correspondem mais da metade do VBP do Estado.

Soja e frango destacam-se no Paraná

Depois da soja, outro produto que se destacou em âmbito estadual na agricultura foi o milho. A primeira e segunda safra plantadas desse grão no Paraná tiveram uma participação de 6,7% no VBP de 2018, com um valor de R$ 6,02 bilhões. Na pecuária, o Deral constatou redução no número de abates frangos, mas o VBP alcançou a marca de R$ 14,43 bilhões, um aumento de 10%, em valores nominais, sobre o VBP do ano anterior que foi de R$ 13,06 bilhões. Também no ramo pecuário, o faturamento bruto da produção foi de R$ 5,9 bilhões. Os produtos florestais passaram de R$ 3,9 bilhões em 2017 para R$ 4,4 bilhões em 2018; e o faturamento bruto dos produtores foi de R$ 3,34 bilhões, uma alta de 9% sobre o ano anterior.

Castro passa Cascavel e é 2º no ranking estadual

O município de Castro, na região dos Campos Gerais, cresceu uma posição em relação a 2017 no ranking do Paraná. Com R$ 1,57 bilhão gerados em 2018, destacou-se na segunda posição do ranking estadual, superando Cascavel, que fechou o período com um VBP de R$ 1,53 bilhão. O líder estadual mais uma vez foi Toledo, onde o Valor Bruto alcançou o montante de 2,21 bilhões, que também cresceu em relação aos R$ 2,16 bilhões registrados em 2017. Na lista do ‘top 10’ do PIB paranaense está Tibagi, também nos Campos Gerais, na décima colocação, com R$ 901 milhões em riquezas geradas – valor que caiu em relação aos R$ 935 milhões do ano anterior.

Castro tem grande destaque estadual não apenas pela terceira maior extensão territorial do município no Paraná, mas principalmente pela grande variedade de atuação, com grande valor agregado. O detalhamento por produtos de 2018 ainda não foi divulgado, mas o leite se destaca, pelo valor agregado, e o fato de Castro ser o município que mais produz leite no país. Em 2017, por exemplo, ele gerou R$ 348,4 milhões em riquezas. Depois, apareceu a soja, com R$ 295 milhões. O município também tem alta produção de aves e de suínos, bem como de silagem e feijão.

O quarto município que mais produziu riquezas no campo foi Marechal Cândido Rondon, que também se destaca pela variedade de produtos, com alta produção de frango, suínos, leite e soja. Depois, aparecem Guarapuava, Santa Helena, Assis Chateaubriand, Dois Vizinhos e Palotina. Tibagi, na décima colocação, destaca-se principalmente pela produção de soja.

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