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Cesta básica acumula alta de 6,5% em 2019

Setor de hortifruti é o que mais apresenta variações entre os meses
Setor de hortifruti é o que mais apresenta variações entre os meses -

No último mês variação, foi de 0,59%, fazendo com que os 33 itens passassem a custar R$ 513. No início do ano, a mesma compra custava R$ 482

Pelo terceiro mês seguido o preço da cesta básica registrou incremento em Ponta Grossa. A compra dos 33 itens que compõem a cesta no município passou a custar R$ 513,81 na primeira semana deste mês de julho, ficando R$ 3,03 mais cara em comparação ao mês imediatamente anterior (junho de 2019). Isso representa uma alta mensal de 0,59%. No primeiro semestre, a alta acumulada já chega na casa dos 6,5% - na primeira semana de fevereiro, que pega a variação dos preços em janeiro, o valor para comprar os mesmos produtos era de R$ 482,31, ou seja, são mais de R$ 30 extras para fazer as mesmas compras. No período de 12 meses a variação chega nos 9%, ou seja, R$ 42 a mais.

De acordo com as informações reveladas pela equipe de pesquisadores do Núcleo de Economia Regional e Políticas Públicas (NEREPP) da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), a maior parte dos produtos registrou incremento no preço. Entre os 33 itens, 22 tiveram alta no valor, 10 tiveram queda e um continuou constante. O item que mais aumentou foi a batata com 21,80% de incremento; enquanto que aquele de maior queda foi o tomate com 20,66%.

Entre os cinco grupos em que são divididos os itens, três registraram alta e dois tiveram queda. A maior variação para cima foi dos hortifrutigranjeiros, na casa de 3,34%. O de menor aumento foi a higiene, de apenas 0,06%, sendo que o papel higiênico teve uma alta de 1,39%, enquanto que o sabonete teve baixa de 8,04%. A alimentação geral subiu 0,6%, com o sal tendo variação positiva de 6,26%; e o feijão uma variação negativa de 7,50%. Já o grupo de limpeza teve uma redução de 0,24%; enquanto que a carne registrou uma baixa de 0,3%, com baixa de 3,85% para o frango e 1,39% de alta para a carne bovina. 

Alexandre Lages, economista e integrante da equipe no Nerepp, que coordena as pesquisas da cesta básica, recorda que o mês de maior variação foi de fevereiro para março. “Houve um aumento elevado do feijão e do leite, cujos preços depois normalizaram”, recorda. Como ele lembra, nesta época do ano, no inverno, os preços do leite comumente ficam mais altos, pela sazonalidade. Fora essas duas grandes variações no início do ano, os outros produtos apresentam variação normal, de mês para mês conforme os estabelecimentos. “No mais foram aumentos residuais, como este último de 0,5%, nada muito fora do previsto”, acrescenta o profissional.

Hábito de consumo é analisado

A pesquisa caracteriza o consumo básico de alimentação, higiene e limpeza de famílias com três membros em média, com renda entre um e cinco salários mínimos e residentes em Ponta Grossa. Neste sentido, uma família com renda mensal de apenas um salário mínimo (R$998) gastaria cerca de 51,48% de sua renda para adquirir a cesta básica apresentada no estudo. A equipe do Nerepp observou que preços os promocionais nem sempre demonstram a realidade, pois alguns produtos foram encontrados mais baratos que em estabelecimentos onde os mesmos se apresentavam em promoção. O Nerepp ressalta que o Índice Cesta Básica (ICB) não deve ser confundido como aferidor de inflação.

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