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Arrecadação na região se aproxima de R$ 4 bilhões

Incremento é puxado pela alta no emprego e no lucro das empresas
Incremento é puxado pela alta no emprego e no lucro das empresas -

Incremento no valor obtido entre janeiro e outubro deste ano supera em R$ 300 milhões o valor de 2018 

A arrecadação de tributos federais em Ponta Grossa e outras 61 cidades do entorno, abrangidas pela Delegacia da Receita Federal do Brasil no município, já se aproxima da marca de R$ 4 bilhões, ao final de outubro. O balanço da arrecadação entre tributos fazendários e previdenciários, divulgado nesta segunda-feira (25), mostrou que no acumulado destes dez meses houve uma elevação de 8,5% nos valores, de R$ 3,58 bilhões para R$ 3,88 bilhões, mostrando um incremento superior aos R$ 300 milhões. Em números reais, já descontada a inflação do período, a alta se aproxima dos 6%. 

Especificamente no mês de outubro, os dados não foram tão favoráveis. Não apenas na região, mas também no Brasil, houve uma queda real na arrecadação de tributos. Em números nominais, os R$ 392 milhões de outubro de 2018 superaram para R$ 399,7 milhões em outubro deste, o que representa uma elevação de 1,91 %. Contudo, se observada a inflação do período, de 2,5% (IPCA), a queda real ficou na casa de 0,5%. A maior perda foi observada nas contribuições fazendárias, que caíram, em termos nominais, 3%, em relação ao ano anterior; as contribuições fazendárias, por sua vez, tiveram alta nominal de 8%.

O Delegado Adjunto da Receita Federal do Brasil em Ponta Grossa, Marcelo Catarossi, ao comentar a arrecadação fazendária, explica que analisar apenas um mês não dá a dimensão exata do movimento da economia regional. Isso porque as empresas fazem o recolhimento por estimativa, e com o passar do ano, conforme a real movimentação, elas vão fazendo os ajustes. “No começo do ano elas recolhem mais, mas acabam passando por ajustes, conforme os balancetes. E temos contribuintes que sabíamos que teriam uma queda neste mês no imposto de renda, mas estamos acompanhando, verificando se é algo sazonal”, completa. 

Por esses ajustes, ele chama atenção para a arrecadação no acumulado do ano, cujos números estão acima da média nacional, que apresenta um aumento real de apenas 1,9%. “É interessante observar que a arrecadação previdenciária aumentou bem, o que mostra que está tendo geração de emprego. Mas como pegar um mês é difícil avaliar, é importante pegar um período mais longo, e observar que no acumulado, em que temos uma alta nominal de 8,5%, o que é bom. E a expectativa é de que nos últimos dois meses tenhamos números bons, para fechar acima do que foi no ano passado, com crescimento real”, completa.

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