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Sant’Ana passa a contar com voos por instrumentos

As duas empresas que atuam em Ponta Grossa, a Azul e a Voepass, utilizam o sistema de cartas RNAV em suas aeronaves
As duas empresas que atuam em Ponta Grossa, a Azul e a Voepass, utilizam o sistema de cartas RNAV em suas aeronaves -

Com o procedimento haverá uma redução no número de alternâncias dos voos comerciais para Curitiba em condições climáticas adversas

Depois de cerca de dois anos de trabalhos para a homologação, finalmente o Aeroporto Comandante Antonio Amilton Beraldo (Sant’Ana) passa a contar com a aproximação IFR, ou seja, com o ‘voo por instrumentos’. Com isso, os pilotos das aeronaves, com base nas cartas aeronáuticas ‘RNAV’, quando em condições adversas, poderão furar as camadas com maior segurança e descer mais próximo da pista para o pouso, sem o risco de colidir com obstáculos. O principal benefício dessa conquista, informa Victor Hugo de Oliveira, superintendente do aeroporto, é reduzir as alternâncias para Curitiba. A autorização, publicada pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), é válida a partir das 21h desta quarta-feira (29).

O aeroporto recebeu os voos do avião do Grupo Especial de Inspeção em Voo (GEIV) em dezembro, que veio para fazer as aferições, e agora finalmente há a possibilidade dos pilotos dos aviões operarem IFR quando há muitas nuvens e o ‘teto’ está muito baixo. Até a tarde desta quarta-feira, o aeroporto operava apenas de modo visual (VFR). A Azul e a Voepass, que atuam com voos comerciais em Ponta Grossa, tem as aeronaves compatíveis com as cartas RNAV. 

Para o superintendente do aeroporto, é uma conquista bastante importante para o município, principalmente pela segurança nas operações e o maior conforto e comodidade aos usuários do aeroporto, que terá um número menor de alternância. “O procedimento dá condições ao piloto furar as camadas com total segurança, diminuindo a alternância para Curitiba, que era uma desconfiança do passageiro. As cartas trazem os aviões a até 400 pés, que é pouco mais de 100 metros do chão, e só vai alternar quando a Camada estiver lacrada no chão, como cerração”, explica Oliveira. A neblina é algo que impossibilita as operações, mesmo no aeroporto Afonso Pena, por exemplo, mas ocorre de forma bastante sazonal.

Além dessa  conquista, José Loureiro, secretário de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional (pasta à qual pertence os assuntos relativos ao aeroporto) lembra duas outras importantes recentes, os dois voos diários diretos para Congonhas (São Paulo, SP) e os R$ 35 milhões liberados pelo Governo Federal ao município para a construção de um novo terminal de passageiros, nova taxiway e pátio de manobra de aeronaves. A licitação ocorrerá em breve.

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