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Cesta básica sobe quase 5% e supera os R$ 730 em PG

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Alta em setembro foi a maior do ano. Desde janeiro, valor subiu R$ 73, o que representa aumento de 11,1%

O preço da cesta básica em Ponta Grossa atingiu seu maior valor no início deste mês de outubro. Para adquirir os 33 produtos relacionados como básicos para uma família na cidade, os moradores do município passaram a gastar R$ 730,57. Trata-se de um valor R$ 33,50 mais alto do que os R$ 697,07 pagos no início do mês de setembro. Em percentual, representa um incremento de 4,81%, o que significa a maior alta do ano. Tendo em vista que na primeira semana de janeiro de 2021 o valor pago na mesma cesta básica na cidade era de R$ 657,48, a alta acumulada neste ano chegou a 11,11%, após subir R$ 73,09.

Segundo os dados do levantamento realizado mensalmente pelo Núcleo de Economia Regional e Políticas Públicas (NEREPP) da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), dos 33 produtos que compõem a cesta básica, 24 tiveram aumento no decorrer do mês de setembro de 2021, dois permaneceram constantes, e apenas sete tiveram redução. Dos cinco grupos de produtos (alimentação, hortifrúti, carne, higiene e limpeza), nenhum apresentou redução nos preços neste período de um mês.

A menor alta foi do grupo de higiene, cuja alta média de incremento foi de 1,75%. Neste ramo, o condicionador ficou 10,85% mais caro, ao passo que o desodorante caiu 1,92%. Na alimentação, houve uma valorização de 2,97%, sendo a margarina o produto com o maior incremento, de 10,24%, e o sal com a maior queda, de 5,18%. O preço médio da carne subiu 6,49%, sendo a carne de frango a que puxou para cima o valor, após ter um elevação de 14,25% em seu preço; a carne bovina, por sua vez, subiu 3,34%.

É do grupo de hortifrutigranjeiros os produtos com maior variação no decorrer do mês: o quilo do tomate subiu 35,64%, enquanto que a cebola teve uma desvalorização de 7,2%. Essa variação fez com que o grupo fechasse o mês com um aumento médio de 8,01%. Já o grupo de produtos de limpeza teve a maior majoração, subindo 14,23%. Neste setor, o desinfetante teve alta de 19,97%, enquanto que a água sanitária foi o produto com menor variação, ficando 2,61% mais caro.

Alta superou os R$ 200 no período da pandemia

Um levantamento feito pelo Portal aRede e Jornal da Manhã, junto aos dados divulgados pela UEPG referentes à cesta básica, mostram que no último levantamento feito antes da cidade ser impactada diretamente pela pandemia, realizado na primeira semana de março de 2020, o preço pago pela cesta básica na cidade era de R$ 527,07. Agora, um ano e sete meses depois, os moradores estão pagando exatos R$ 203,50 a mais, o que representa um aumento médio de 38,6%. A cesta básica atingiu, pela primeira vez, a casa dos R$ 600 na primeira semana de setembro de 2020 (R$ 610,17), e nesta casa permaneceu até setembro de 2021, quando atingiu R$ 697,07.

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