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Taxa de desocupados no Paraná tem o menor valor desde 2015

Na região dos Campos Gerais, o setor industrial foi um dos 
que mais registrou contratações nos últimos dois anos
Na região dos Campos Gerais, o setor industrial foi um dos que mais registrou contratações nos últimos dois anos -

Total de empregados cresceu e o Estado mostra recuperação após atingir, em 2020, o maior índice de desemprego dos últimos 10 anos

A taxa de paranaenses desocupados, que atingiu o maior valor dos últimos 10 anos no terceiro trimestre de 2020, no início da pandemia da covid, segue em queda e já tem o melhor percentual desde o início do primeiro trimestre de 2016. Levantamento publicado pelo Dieese, com base nos dados coletados e divulgados pelo IBGE, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), apontam que a taxa de pessoas desocupadas caiu de 10,5% (de julho a setembro de 2020, o mais alto valor da série histórica) para 6,8% entre janeiro e março deste ano. Resultado melhor que esse foi observado somente no 4º trimestre de 2015, quando esse valor era de 5,9% (e passou para 8,2% no início de 2016). Os melhores valores da história do Estado (e do Brasil) foram observados no 4º trimestre de 2013 e no 4º trimestre de 2014, quando chegou a 3,8%.

Segundo os dados da pesquisa do Dieese, o número de paranaenses ocupados no início da pandemia era de 5,59 milhões, valor que subiu para 5,76 milhões no início deste ano, com aumento de 167 mil ocupações. Além da melhora nas taxas de desemprego, o resultado do Paraná é superior à média nacional, cujo índice atual é 11,1%. Além disso, em comparação com outros estados, o Paraná tem um dos maiores percentuais de empregados com carteira assinada no setor privado, com 81%, atrás apenas de Santa Catarina (88,2%), São Paulo (82,4%) e Rio Grande do Sul (81,1%).

Outro dado que coloca o Paraná em posição de destaque em âmbito nacional é a taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada): no País, foi de 23,2% no primeiro trimestre, ao passo que o Paraná tem a terceira menor do Brasil, na casa de 14,0%. O Paraná também tem a quarta menor taxa de informalidade do Brasil. Atualmente é de 32,1%, com queda de 1,4 pontos percentuais em relação ao último trimestre de 2021, com 33,5%.

“Tivemos a pandemia, mas as políticas para a atração de novas empresas, capacitação e incentivo ao primeiro emprego, além dos investimentos públicos, continuaram em andamento. Agora, o Estado se aproxima mais uma vez da posição de pleno emprego, quando quase toda a população em idade de trabalhar está inserida no mercado de trabalho. Esse é o melhor programa social que existe porque permite a independência das famílias”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

Pandemia derrubou o salário médio dos trabalhadores

Apesar do aumento no número de ocupados, o Dieese informa que “o principal problema é que a recuperação se deu por geração de ocupações precárias e informais”, tanto em âmbito federal, quanto em âmbito estadual. No Brasil, o rendimento médio do 1º de trimestre de 2022, na comparação com o 1º trimestre de 2020, caiu 7,70%, de R$ 2.690,00 para R$ 2.483,00. No Paraná, essa redução foi ainda maior, na casa de 9,05%, ao cair de R$ 2.974,00 para R$ 2.705,00. No boletim do Dieese, essas reduções foram ocasionadas, principalmente, “pela piora da qualidade das ocupações no mercado de trabalho, com aumento da informalidade e dos conta própria, e o aumento da inflação”. É uma redução salarial frente a uma inflação recorde para os últimos 18 anos, que superou os 12% nos últimos 12 meses, e se aproxima de 20% desde 1º trimestre de 2020. 

Com informações das assessorias

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