A união faz a força

A denominação da região, Campos Gerais, já revela a vocação dos municípios nela contidos. Dos campos, nas terras, a agricultura, a pecuária e a silvicultura geram bilhões em valor movimentado no decorrer dos anos. Mesmo a terra não sendo tão fértil quanto a de outras regiões do Estado, a tecnologia de ponta faz com que os produtores daqui registrem altíssima produtividade, acima das médias estadual e nacional.

Se lá no campo há um sucesso, isso é fruto de uma boa gestão. Gestão que faz com que as cooperativas dos Campos Gerais se destaquem em âmbito estadual e nacional. Castrolanda, Frísia e Capal, as três maiores cooperativas agroindustriais da região mantiveram um crescimento na movimentação e no faturamento em 2019, mesmo sendo um ano em que as cooperativas paranaenses tiveram um crescimento tímido, próximo dos 2%.

Somados os faturamentos das três cooperativas, foram quase R$ 8 bilhões movimentados. A Castrolanda manteve-se na ponta, com um faturamento que superou R$ 3,5 bilhões, enquanto que a Frísia registrou o maior crescimento, de quase 10%, se aproximando dos R$ 3 bilhões. A Capal também apresentou incremento, e chega perto de R$ 1,5 bilhão.

As cooperativas desempenham um papel de importância extremamente grande para o desenvolvimento dos Campos Gerais, pela quantidade de pessoas que elas movimentam, direta e indiretamente. Somente na área da interoperação, por exemplo, apenas nas três unidades de industrialização (unidades de leite, carnes e moinho de trigo) são quase três mil vagas de emprego geradas.

E essas são apenas algumas, das cooperativas agroindustriais na região, onde se destacam também a Coopagrícola a Witmarsum, entre outras. Há de se exaltar todos os elos dessa corrente, desde quem planta, quem organiza, coordena, industrializa, e também, é claro, os consumidores, que fazem com que toda essa cadeia seja mantida.