Editorial
Semana da esperança
Da Redação | 16 de janeiro de 2021 - 03:10
O início da vacinação contra a covid-19, na próxima
quarta-feira (20), representa muito para um país que, por ações de seu
presidente, tratou com desdenho essa doença. E a conquista da imunização surge
ao mesmo tempo em que pessoas morrem por falta de oxigênio em unidades de saúde
de Manaus-AM, colapsadas pelo aumento de internações. Este é o Brasil!
Mas, no Paraná, onde o governo sempre tratou com seriedade e
responsabilidade a pandemia, combatendo-a de forma incisiva, uma estratégia de
vacinação já foi definida. Três aviões e um helicóptero serão incorporados à
frota de caminhões para agilizar o transporte do imunizante para as 22
Regionais de Saúde, atingindo todo o Estado. A intenção é garantir a aplicação
da vacina nos paranaenses o mais rapidamente possível.
O transporte para o Interior será feito por meio de rotas
aéreas, atendendo mais de uma Regional da Saúde por viagem. O planejamento é
para que as aeronaves sejam usadas em deslocamentos maiores. Com o ingresso das
aeronaves, o tempo de deslocamento para que todos os municípios sejam
abastecidos é estimado em 48 a 72 horas.
Em Ponta Grossa, a equipe técnica da Fundação Municipal de
Saúde (FMS) se reuniu durante a semana para verificar todos os insumos que
serão utilizados nas aplicações da vacina contra o coronavírus, os materiais
estão organizados e o estoque está abastecido. Neste momento a FMS aguarda o
recebimento das vacinas para poder programar a logística de aplicação.
Seringas, agulhas, algodão e luvas já estão disponíveis. A organização das
câmaras frias está pronta para ser acionada e as equipes já estão sendo
instruídas.
O sistema de saúde de Ponta Grossa está saturado.
Praticamente não há mais vagas. Essa informação é relevante para ilustrar o
quão é importante a prevenção, o uso de máscara, o distanciamento social e o isolamento.