Editorial
A importância do plano de recuperação da economia
Da Redação | 31 de março de 2021 - 02:06
O plano de recuperação da economia de Ponta Grossa,
detalhado nessa terça-feira (30), pela prefeita Elizabeth Schmidt, só atingirá seus
objetivos se a população ajudar. As pessoas precisam seguir incondicionalmente
as orientações das autoridades sanitárias para que o índice de contágio e de
mortes diminua. A partir disso, a ocupação dos leitos hospitalares também vai
apresentar retração. Ocorrendo essas duas hipóteses, o governo municipal
direcionará suas ações para os investimentos que tragam benefícios ao cidadão.
Essa é a lógica. Hoje, infelizmente, a maior parte dos recursos é canalizada exclusivamente à sobrevivência da estrutura hospitalar e para o tratamento das pessoas contaminadas. É importante frisar que os recursos para outros setores importantes de Ponta Grossa (habitação, segurança, saneamento, educação) não podem encolher. É este dinheiro que dita o crescimento e o desenvolvimento socioeconômico do Município.
O “Programa Retoma PG” trata-se de iniciativa com dez medidas para a retomada econômica e social da cidade ponta-grossense. A apresentação das ações foi realizada pela prefeita Elizabeth Schmidt (PSD). Um Projeto de Lei (PL), com as propostas divulgadas, deve ser encaminhado, nesta semana, para a Câmara Municipal de Ponta Grossa, visto que algumas medidas precisam de aprovação dos vereadores.
Os vereadores, principalmente que fazem parte da bancada de oposição, precisam entender a particularidade desde grave momento e não obstruir esses projetos. É o momento de pensar na cidade e deixar o revanchismo político de lado. Este pacote de medidas, anunciado pelo Executivo, é importante para o setor produtivo, empresários e para as pessoas em situação de vulnerabilidade.
Ponta Grossa é o epicentro do coronavírus no Paraná e a situação é extremante grave. Em apenas 24 horas, 284 pessoas foram diagnosticadas com o vírus. Foram registrados 12 novos óbitos em decorrência da doença. Com isso, o município chegou à marca de 637 mortes desde o início da pandemia.