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Novas ‘cracolândias’ em PG

O avanço das drogas na periferia de Ponta Grossa abriu espaço para os criminosos ampliarem seus negócios, institucionalizando novas cracolândias. Um estudo realizado pela Secretaria Municipal de Cidadania e Segurança Pública, em parceria com as Polícias Militar e Civil, identificou novos polos de venda e de consumo na Vila Coronel Cláudio; uma na Vila Vicentina e a outra na Vila Vilela. Elas se juntam a ‘cracolândia’ da Boa Vista, até então único reduto do gênero reconhecido oficialmente pelas autoridades policiais do município.

O crack figura hoje como uma das mais destrutivas drogas que estão à disposição das pessoas. De acesso fácil, custo baixo e efeito avassalador, tem levado muitos cidadãos, principalmente jovens, ao caminho da dependência. Além disso, tem sido responsável pelo aumento da violência e da criminalidade, conforme avaliam as autoridades policiais.

Porém, muito mais do que um caso de polícia, é inquestionável que as drogas são hoje um assunto de saúde pública. Assim, tão necessário quanto discutir formas de combater o uso de drogas é proporcionar estrutura e assistência aos dependentes químicos em todo país. Afinal, já se sabe que o tratamento criminalizador aos usuários se mostrou ineficiente para avançar na transformação desta realidade.

O programa federal ‘Crack, é possível vencer, lançado em 2012, pelo governo federal, com investimento de R$ 4 bilhões, promete criar condições para o enfrentamento a esta droga. Por meio de ações integradas, entende-se a importância de oferecer tratamento de saúde aos usuários de drogas, combater o tráfico e, ao mesmo tempo, desenvolver ações de prevenção. Ponta Grossa terá R$ 6,8 milhões.

A sociedade precisa sair do discurso e efetivamente se envolver em projetos e ações que objetivem a prevenção e a repressão ao tráfico de substâncias entorpecentes. Clubes de serviços, escolas, sindicatos e igrejas se pautam pela omissão e quando chegam a desenvolver algum tipo de atividade, o fazem de forma tímida, quase descomprometida. Por outro lado, quem tem uma proposta interessante, séria e responsável, patina, muitas vezes, pela exclusiva falta de apoio do poder público.

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