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Uma onda de greves pode atingir o setor público estadual na segunda quinzena deste mês. Os indicativos de paralisações começam nesta sexta-feira. Está confirmada para hoje a manifestação e acampamento dos Policiais Civis do Estado do Paraná, na praça Nossa Senhora de Salete, em frente o Palácio Iguaçu, no Centro Cívico. O que tinha tudo para ser o encerramento da assembleia iniciada no dia 12 de fevereiro, pode se transformar em greve por tempo indeterminado, até que todas as reivindicações solicitadas e confirmadas pelo governador Beto Richa sejam atendidas.

A interrupção das atividades dos 70 mil professores do Paraná, na próxima quarta-feira, deverá se constituir no grande teste político para o governo tucano. A categoria cobra cumprimento da Lei Nacional do Piso, que prevê 33% de hora-atividade, melhoria no atendimento da saúde dos servidores, contra o fechamento de salas de aula no estado e reivindica R$ 100 milhões devidos pelo Estado aos educadores. O magistério pode decretar greve por tempo indeterminado a partir desta data, quando a categoria se reúne novamente para avaliar as mobilizações em defesa de seus direitos surrupiados pelo governo tucano.

Na área de Saúde, os profissionais elencam 14 motivos para cruzarem os braços, a partir do dia 18. O discurso pró-servidores da saúde de Beto Richa foi se deteriorando ao longo dos três anos de mandato. As promessas de acabar com jornadas superiores a 30 horas semanais e implantar um Plano de Carreira que contemple as especificidades de quem trabalha com saúde pública, como prevê a Lei, foram todas esquecidas. O que se viu foi um governo sem prioridade, que deixou os servidores a ver navios e que não poupou desgaste para economizar alguns trocados em cima dos trabalhadores.

O governo terá que ter muita habilidade política e fortes argumentos para evitar a greve na Educação, Saúde e Segurança. Não poderá adotar a estratégia da promessa, mesmo porque os servidores estão descrentes. Pelo jeito, o ano da Copa no Brasil, será marcado pelas grandes greves. E o prejuízo, como sempre, fica para a população.

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