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De quem é a responsabilidade pela segurança nos terminais de ônibus em Ponta Grossa? Da Guarda Municipal, da Polícia Militar ou da Viação Campos Gerais? Este assunto voltou à tona, ontem, com a declaração do secretário municipal de Segurança Pública, Ary Lovato, de que a GM não tem efetivo para realizar este tipo de serviço.

Em resposta ao representante do Executivo, a concessionária divulgou a seguinte informação: “há um claro desentendimento das funções da Guarda Municipal por parte do secretário de Segurança e Cidadania. Além disso, essa discussão está em âmbito jurídico para dirimir e sanar qualquer equívoco a cerca do tema”.

É uma discussão inútil e desnecessária. Os terminais do Centro, Oficinas, Nova Rússia e Uvaranas são espaços públicos e aos seus frequentadores – os usuários do transporte coletivo -, deve ser assegurada a proteção à integridade física, de eventuais ações cometidas por bandidos contumazes à prática do roubo de furto. A PM ou a Guarda são responsáveis por este trabalho.
Os terminais, sem a presença da força de segurança, transformam-se em territórios para traficantes, batedores de carteira, assaltantes e de homens acostumados a aliciar jovens estudantes. Nesses locais são frequentes os casos de agressões. Há dois meses, aproximadamente, um vídeo exibido pelo portal aRede despertou a revolta da população ao mostrar um garoto sendo espancado por outros quatro rapazes. A PM e a Guarda não estavam ali para socorrê-lo.

Muito embora o histórico de ocorrências sugira ações imediatas do poder púvblico, o secretário municipal de segurança afirma que não irá cumprir o projeto do vereador Aliel Machado (PCdoB), caso o Governo Municipal sancione a lei nos próximos dias. O projeto foi aprovado no dia 26 de março pelos parlamentares, mas ainda não houve manifestação da Prefeitura sobre sua legalidade. O prefeito Marcelo Rangel (PPS) tem mais quatro dias para dar o parecer sobre a medida. A iniciativa foi elaborado após cenas de violência ocorridas nos terminais.

Os terminais precisam de vigilância. A população não pode continuar inquieta. A responsabilidade pela segurança desses espaços deve ser dividida entre a Guarda e a PM.

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