PUBLICIDADE

O drama de um ‘invisível’

Nas profundezas da Vila Cristina, situada num dos cinturões de pobreza de Ponta Grossa, o cambaleante Thiago, menino de apenas 3 anos, ainda não entende a gravidade de sua doença. A vida dele representa o extremo de um país com enormes injustiças sociais. Uma realidade dura, de desespero, inconformismo e de preconceito. Na outra ponta, governadores, senadores e deputados estão com a cabeça na Copa do Mundo e nas eleições de outubro. A presidente Dilma, por sua vez, não tem mais certeza se continuará a governar o Brasil, após nova pesquisa com resultados desfavoráveis.

Pela preocupação em chegar ao poder e nunca mais perdê-lo, é que os políticos não conseguem observar o sofrimento de Thiago, de apenas três anos, diagnosticado com a síndrome de Proteu. Ele é um dos únicos 200 casos existentes em todo o planeta. ‘Invisível’ para quem tem a ‘caneta na mão e o poder de decisão’, o menino comove os familiares, os vizinhos e os coleguinhas da creche, pela doença.

Este caso trata-se de uma doença muito rara de causas desconhecidas, que se caracteriza pelo o crescimento exagerado da pele, causando a gigantismo em vários membros e tumores subcutâneos. Algumas partes do corpo crescem mais do que outras, podendo causar deformações graves que se manifestam desde a infância. A aparência do indivíduo é a principal causa de problemas relacionados ao convívio social e alterações psicológicas.

Os gastos absurdos para uma Copa do Mundo deixaram de lado a saúde, educação, infraestrutura nas cidades, habitações e o sistema transporte. Os governos de todos os estados se preparam contratando e formando mais policiais e comprando equipamentos para a repressão. Os gastos da Copa facilmente chegam a R$ 30 bilhões. Custo que na maior parte vai pagar os governos dos estados aonde ocorrerão os jogos. Dinheiro que vai ser descontado da população, ou seja, menos investimento em saúde, educação ou serviços públicos.
O Brail acolhedor, generoso e cidadão é apenas um ‘factóide’. O Thiago precisa de solidariedade. Quem vai ajudá-lo?

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

MAIS DE EDITORIAL

HORÓSCOPO

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

DESTAQUES

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

MIX

HORÓSCOPO

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE