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Miguel Sanches Neto lança dois novos livros de crônicas

As obras reúnem textos publicadas na imprensa ao logo de mais de 20 anos

O escritor paranaense Miguel Sanches Neto lança pela Ateliê Editorial mais dois livros de crônicas. As obras fazem parte do projeto “Crônicas Reunidas II”.
O escritor paranaense Miguel Sanches Neto lança pela Ateliê Editorial mais dois livros de crônicas. As obras fazem parte do projeto “Crônicas Reunidas II”. -

As obras reúnem textos publicadas na imprensa ao logo de mais de 20 anos

O escritor paranaense Miguel Sanches Neto lança pela Ateliê Editorial mais dois livros de crônicas. As obras fazem parte do projeto “Crônicas Reunidas II”, aprovado pelo Ministério da Cidadania e Secretaria Especial da Cultura, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, com o apoio da Caminhos do Paraná. Os textos foram publicados por mais de duas décadas em veículos de comunicação estaduais e nacionais.

A Ateliê Editorial, segundo o autor, é “uma casa conceituada por seu cuidado gráfico e por sua tradição em livros”. O processo de distribuição da editora possibilitará que leitores de todo o Brasil tenham acesso ao títulos a partir dos próximos dias.

As melhores crônicas foram criteriosamente selecionadas para compor as obras temáticas: Herdando uma biblioteca e Museu da infância eterna. Os textos foram escolhidos considerando-se ainda a resistência ao tempo e a possibilidade de serem lidos fora do contexto que os originou.

As narrativas partem da vida de um homem de origem rural e com família de baixa escolaridade que tem o sonho de construir uma nova história social, mostrando mudanças de hábitos e comportamentos relacionais. “As crônicas trabalham com a identidade brasileira a partir da minha circunstância paranaense”, revela o autor.

Em seus 30 anos como escritor Sanches Neto tem lançados 40 livros e foi indicado a vários prêmios de literatura. Já foi finalista do prêmio Portugal Telecom e do Prêmio São Paulo. Recebeu o Prêmio Nacional Luis Delfino, o Prêmio Cruz e Sousa e o Binacional de Artes Brasil/Argentina. Foi considerado pela revista Veja como o melhor autor da sua geração.

O próprio autor se considera um “cronista tardio” pelo fato de só se dedicar às crônicas a partir dos anos 2000, quando já tinha publicado livros de contos, poemas, romances e ensaio. “Nesse período havia um mercado muito movimentado para a crônica, espaço em jornais e surgimento de novas revistas, como a Bravo! e a Entrelivros, o que gerava uma solicitação de textos para os autores brasileiros”, explica. Com o fim deste mercado, ele também diminuiu a escrita, já que a produção de crônicas esteve relacionada à sua profissionalização como autor.

As Obras

A obra “Herdando uma biblioteca” aborda o “nascimento” de uma biblioteca na vida de um jovem que começou sua vida num ambiente rural. Em 2003, Sanches Neto já havia lançado uma versão com o mesmo título, mas acrescentou textos novos para ampliar o volume e revisou todas as crônicas. “É um dos títulos que escrevi de que mais gosto. Num país sem hábitos de leitura, apresenta a visão de como um jovem de família pobre chega ao livro e faz dele o seu habitat”, expressa.

O outro título, “Museu da infância eterna”, reúne textos sobre a infância de Sanches Neto. Segundo ele, esta fase lhe dá lições de vida constantemente. “É um período que não passa, uma fase eterna enquanto memória”, considera. Além de abordar sua própria infância, Miguel retrata um pouco também da infância de seus filhos, como um contraponto à sua.

Através do projeto Crônicas Reunidas, Sanches Neto já lançou outros cinco livros: “Minha Vida de Velho”, “Cidades Alugadas”, “Vista-se logo, querida”, “Uma outra pele” e “Um menino toca flauta no metro”. Todos os projetos foram realizados através da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Rouanet) em parceria com a ABC Projetos Culturais.

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