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Cantor de PG auxilia no processo intercultural de Libras

Canções do músico Flávio Wilson vêm auxiliando à educação e repertório da Libras, palavras da música e do cenário cultural da cidade foram inseridas na Língua Brasileira de Sinais

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Canções do músico Flávio Wilson vêm auxiliando à educação e repertório da Libras, palavras da música e do cenário cultural da cidade foram inseridas na Língua Brasileira de Sinais

O cantor ponta-grossense Flávio Wilson vem apresentando novas músicas nos últimos meses. Como foi o caso do lançamento das canções: Garotas de PG, Parque Ambiental e Mochila (lançada este ano). Segundo a professora e intérprete Alessandra Liz Ferreira, que leciona na rede estadual de ensino e Faculdade Sant'Ana, atuando com estudantes surdo, comenta a importância das músicas no cenário educativo, “Eu acho importante a acessibilidade linguística, neste caso a musical, e o acesso das letras musicais do Flávio para a comunidade surda. Pois essas canções trazem referências culturais e turísticas da nossa cidade, valorizando o sentimento de pertencimento do município”, comenta a professora.

A professora Alessandra fez a tradução da música para seus alunos surdos através da Língua Brasileira de Sinais (Libras), aproveitando a interculturalidade das músicas, valorizando a cultura e o turismo local, trabalhando esses pontos com os alunos ouvintes e com os alunos surdos através da Libras. “É um trabalho interessante, que valoriza a cultura, a inclusão e o aprendizado”, explica Alessandra.

Além de uma simples tradução das músicas, foram inseridas novas palavras na Língua Brasileira de Sinais, que são próprios da cultura ponta-grossense. “Para fazer a tradução das músicas, tinham palavras que não tinha sinais em libras. Por exemplo, a ‘Corina’, a comunidade surda conhece a história, mas não tinham um sinal ainda divulgado pela comunidade, assim como o da “Avenida Vicente Machado”. Então foi feito um trabalho, de quem era Vicente Machado, e aí sinalizaram. Criaram o sinal de ‘Corina’. E outros sinais como o calçadão o Parque Ambiental, Furnas”, explica detalhadamente a professora Alessandra.

A tradução e a inserção das palavras foram feitas pela professora Alessandra com o auxílio de mais dois professores surdos formados em Letras Português e Libras Danilo Chequer Zardo e a professora Vanessa Aparecida Ramos que atua na Escola Bilíngue para Surdos Geny de Souza Ribas.

O músico Flávio Wilson ficou muito feliz em saber que seu trabalho foi além de uma simples composição musical, “Saber que a população surda não tinha uma linguagem própria com palavras importantes da nossa cidade, e passaram a ter por causa das minhas músicas, isso é muito gratificante. Estou muito feliz que minhas músicas conseguiram ter essa amplitude”, ressalva o músico.

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