Política
Acipg contesta Moção de Apelo da Câmara
Para presidente da associação, reforma é necessária para o desenvolvimento econômico do país. Instituição se manifestou a favor da Reforma da Previdência
Da Redação | 17 de abril de 2019 - 00:50
Para presidente da associação,
reforma é necessária para o desenvolvimento econômico do país. Instituição se
manifestou a favor da Reforma da Previdência.
A Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta
Grossa (Acipg) se manifesta contrária a Moção de Apelo n.º 148/2019, aprovada
por unanimidade no Plenário da Câmara Municipal, em votação única, nesta
segunda-feira (15). Para a entidade que representa os setores produtivos, a
Reforma da Previdência é necessária para equilibrar as contas públicas e
assegurar a sustentabilidade do sistema, evitando um colapso que prejudicaria
as futuras gerações. Além disso, a medida fortalecerá a confiança de
investidores, visando a redução do desemprego.
A Moção de Apelo, de autoria do vereador Pietro Arnaud
(Rede) solicita aos deputados federais do Paraná, que votem contrariamente ao
Projeto de Emenda Constitucional n.º 06/2019, que trata da Reforma da
Previdência. Aprovada por unanimidade, a Moção apresenta 11 fatores que de
acordo com eles, prejudica a classe trabalhadora que ainda entrará no mercado e
a maior parte dos que já estão trabalhando.
Para o presidente da Acipg, Douglas Taques Fonseca, a
reforma é necessária primeiramente em virtude da expectativa de vida do
brasileiro que aumentou e com isso, é natural que o déficit da Previdência
tende a crescer. “A situação do país é muito séria, pois atualmente a
previdência é a maior fonte de desequilíbrio das contas públicas. O que impede
investimentos em outros setores necessários da administração pública”, explica
Fonseca, que alerta para um risco de período de recessão mais severa na economia,
em caso da não aprovação.
Além disso, Fonseca entende que mesmo com o otimismo de
investidores estrangeiros em relação ao país, considerando que o Brasil será um
dos poucos a ter uma aceleração no PIB, ainda é aguardada uma sinalização ao
equilíbrio das contas públicas do país. “Em virtude disso, não podemos contar
com investimentos externos no país, enquanto a Reforma não for aprovada”,
salienta o presidente.
Fonseca salienta ainda que, de acordo com estudos recentes da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia, a reforma da previdência deverá gerar 8 milhões de empregos, entre os anos de 2020 e 2023. “Devemos apoiar nossos representantes no Congresso Nacional a votarem pelo bem do país, visando a diminuição da dívida pública, a retomada de investimentos e criação de empregos, como também, para que às futuras gerações lhes sejam conferidas o direito a aposentadoria”, finaliza Fonseca.
Informações da Assessoria de Imprensa.