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VCG vai à Justiça para impedir que protestos fechem terminais

Ação na 3ª Vara Cível de Ponta Grossa quer impedir que manifestantes fechem entrada e saída de terminais e da garagem da empresa em protestos contra o sistema de transporte.

Ação na 3ª Vara Cível de Ponta Grossa quer impedir que manifestantes fechem entrada e saída de terminais
Ação na 3ª Vara Cível de Ponta Grossa quer impedir que manifestantes fechem entrada e saída de terminais -

Ação na 3ª Vara Cível de Ponta Grossa quer impedir que manifestantes fechem entrada e saída de terminais e da garagem da empresa em protestos contra o sistema de transporte.

A Viação Campos Gerais (VCG) ingressou com uma ação na Justiça para impedir que protestos contra o sistema de transporte público bloqueiem a entrada de terminais e da própria garagem da empresa. A medida foi tomada após uma mobilização de populares nas redes sociais em que pretendiam fechar os acessos por conta do aumento da passagem de ônibus.

O interdito proibitório foi protocolado pelos advogados da empresa no dia 22 de setembro, logo após o início de divulgações de protestos nas redes sociais. No documento, a concessionária do transporte público municipal alega que o bloqueio dos terminais, além de afetar a operação da empresa, também “prejudica diretamente toda a população que depende do uso de transporte coletivo como meio de locomoção”. O pedido da VCG tramita na 3ª Vara Cível de Ponta Grossa.

A ação deixa claro que o objetivo não é impedir a manifestação contra o reajuste tarifário, mas sim garantir o funcionamento do sistema e, por consequência, cumprir o contrato firmado entre a empresa e a Prefeitura de Ponta Grossa.

Nos últimos dias a população tem se mobilizado através das redes sociais para protestar contra o aumento da passagem de ônibus, reajustada no mês de setembro e passando dos antigos R$ 3,80 para R$ 4,30. Na última segunda-feira (30), inclusive, um grupo de manifestantes se reuniu na entrada do Terminal Central de Ponta Grossa para fazer o ‘velório’ do sistema de transporte, como forma de protesto.

O grupo, intitulado ‘Ponta Grossa: Não Aguentamos Mais’, pretendia fazer um abraço coletivo ao redor do terminal – impedindo assim a circulação temporária dos veículos. O número de adeptos, no entanto, não foi suficiente. O conjunto é formado por lideranças políticas, líderes comunitários, presidentes de associações de moradores e de usuários do transporte público.

Em contato com a VCG, o portal aRede foi informado através da assessoria de imprensa que a ação é uma medida de praxe tomada pela empresa para garantir a manutenção do serviço e que pedidos semelhantes já foram solicitados à Justiça em outros momentos – todos para garantir o funcionamento do sistema.

Reajuste na passagem foi concedido após 18 meses

O ‘estopim’ das manifestações referentes ao transporte foi o aumento da passagem, definido em setembro pelo Conselho Municipal de Transporte (CMT) e sancionado pelo prefeito Marcelo Rangel (PSDB). O sistema, que deveria ajustar os valores todos os anos, estava funcionando em defasagem há 18 meses por conta de decisões judiciais que impediram a tramitação do processo de reajuste. Mesmo com o novo valor decretado, a empresa afirma que os ônibus rodam com valores incorretos, já que o conselho aprovou uma tarifa técnica no valor de R$ 4,40 – R$ 0,10 acima do decretado por Rangel.

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