Claudio diz que decreto não prejudicará serviços públicos

Claudio Grokoviski garante que ações são necessárias para garantir equilíbrio entre despesas e receitas

O secretário da Fazenda da Prefeitura de Ponta Grossa, Claudio Grokoviski, garantiu que o decreto do município que trata da diminuição de despesas e aumento de arrecadação não vai prejudicar os serviços públicos. O gestor lembrou que, historicamente, os meses de novembro, dezembro e janeiro, período de duração do decreto, são meses em que há um aumento da despesa pública e uma diminuição da arrecadação do município.

“Em PG a situação não é diferente, passamos por uma crise econômica e o objetivo do decreto é o mesmo objetivo que as famílias têm quando há redução no orçamento, ou seja, a contenção de gastos”, contou. Claudio destacou que durante três meses o município vai conter despesas buscando o equilíbrio de contas. “Queremos pagar com mais tranquilidade o 13º salário dos servidores, a folha dos professores, e dar fluxo de caixa ao município”, disse.

Claudio garantiu que nenhum serviço público ficará prejudicado. “Nossa estimativa é economizar de R$ 5 a 8 milhões nestes três meses”, afirmou. O responsável pela Secretaria de Fazenda disse ainda que não há risco que existam atraso na folha. “Não existe qualquer chance de haver problemas no pagamento da folha. Há mais de seis anos a Prefeitura não atrasa o pagamento dos servidores e isso seguirá desta forma”, contou. 

Sobre o aumento de 66% no valor da refeição no Restaurante Popular, Claudio destacou a necessidade de reajuste. “Já faz mais de dois anos que o preço da refeição é de R$ 3, mas o custo de cada refeição é de R$ 12 para a Prefeitura, ou seja, subsidiamos R$ 9. Os produtos usados aumentaram muito, é só ir ao mercado para notar”, destacou o secretário da Fazenda. 

Principais despesas

Claudio disse ainda que, com o decreto, o município terá condições de arcar com as principais despesas, os principais. “Nossos principais compromissos, como a folha de pagamento, repasse às entidades, fornecedores e etc continuará sendo feito de forma proporcional”, contou Grokoviski.