Política
Rudolf busca alternativas contra prejuízos econômicos da Covid
Vereador defende medidas de proteção sugeridas pela OMS, mas reforça necessidade de fomentar o comércio
Da Redação | 15 de maio de 2020 - 10:54
Vereador defende medidas de proteção sugeridas pela OMS, mas reforça necessidade de fomentar o comércio
O vereador Rudolf Polaco (PSL) destacou a necessidade de movimentação da economia para que a população de Ponta Grossa não tenha problemas do ponto de vista financeiro durante a pandemia da Covid-19. Em um vídeo divulgado nas redes sociais, Rudolf reforça a necessidade de respeitar as normas da Organização Mundial de Saúde (OSM), mas lembra que o número de desempregados pode aumentar consideravelmente caso o comércio volte a fechar.
O vereador citou uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que estima que cerca de 23% da população brasileira deve ficar desempregada após a pandemia. Antes da chegada do coronavírus no país, o valor era de 11%. “Em Santa Catarina, por exemplo, foram demitidas mais de 500 mil pessoas durante a crise. Em Ponta Grossa já chegamos aos mil demitidos. Precisamos pensar no desemprego, que também é bastante prejudicial”, destaca.
Advogado, Rudolf afirma que sente na pele os reflexos econômicos da Covid-19. “Meu escritório de advocacia também foi prejudicado, infelizmente”, conta. O vereador reforça a necessidade de cuidados com a higiene e destaca que todas as reuniões referentes ao mandato – bem como o expediente na Câmara de Ponta Grossa – levam em consideração as normas da OMS.
Desta quinta-feira (14), Ponta Grossa confirmou o 29º caso de coronavírus na cidade. Destes, 17 já estão curados. “Temos 12 pessoas contaminadas, um número extremamente baixo se compararmos com municípios de mesmo porte ou até menores que o nosso. Estamos respeitando a higienização, mas vejo que temos que pensar na questão financeira também. Temos que incentivar o mercado local, os empresários e todos que estão diretamente ligados. Se não, vamos demorar muito mais tempo para nos recuperarmos da crise”, acredita.
Informações da assessoria de imprensa.