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Rangel se posiciona contrário à ação da VCG

Empresa de transporte vai à Justiça pedir R$ 2,5 milhões da Prefeitura para manter operações. Chefe do Executivo aponta incongruências do pedido

Prefeito cita problemas enfrentados pelo poder público e iniciativa
Prefeito cita problemas enfrentados pelo poder público e iniciativa -

Empresa de transporte vai à Justiça pedir R$ 2,5 milhões da Prefeitura para manter operações. Chefe do Executivo aponta incongruências do pedido

O prefeito de Ponta Grossa Marcelo Rangel, em entrevista exclusiva ao vivo ao Jornal da Manhã e portal aRede, falou sobre a ação na Justiça da Viação Campos Gerais (VCG), que pede apoio financeiro de R$ 2,5 milhões para manter as atividades. Segundo o chefe do Executivo municipal, a Prefeitura não chegou a ser notificada, mas vem acompanhando a situação. Em resumo, Rangel diz que é contra esse pedido.

“A decisão vai correr essa semana, eles ingressaram com uma ação judicial, solicitando um subsídio. Segundo eles, devido a situação do pandemia, porque a queda do número de passageiros teria caído muito. Fizeram a solicitação à Justiça e isso será julgado pela juíza. Estamos aguardando, inclusive, a notificação oficial. Não recebemos, mas estamos acompanhando pelo programa da Justiça o andar do processo. Por isso, temos ciência de toda ação – e é claro que estamos a ponto de nos manifestar”, apontou Marcelo.

Questionado sobre como a Prefeitura de Ponta Grossa vem encarando esse pedido, o prefeito foi enfático: não há razões para um subsídio desta ordem. “Nós não concordamos com esse pedido, não há razão na nossa opinião, de toda a administração. Eu acredito que inclusive as pessoas que estão nos acompanhando (durante a entrevista), também nos acompanham nesse posicionamento. Não há nenhum tipo de razão para solicitar dinheiro público, da Prefeitura, que hoje está sendo empregado em saúde pública, investimento na cidade, até mesmo no momento mais difícil”, complementa Rangel.

Para concluir, o chefe do Executivo aponta a queda na arrecadação de todas as prefeituras do Brasil, além de citar a dificuldade inerente ao setor privado nacional, onde o dinheiro não pode ser utilizado para suprir necessidades empresariais. “Isso é uma questão que está dentro do contrato, um risco que qualquer empresa acaba assumindo”, comenta o gestor. Até a noite dessa segunda-feira (18), não havia decisão sobre a ação ajuizada pela VCG na sexta-feira (15).

Modelos

O chefe do Executivo ponta-grossense citou que há medidas parecidas em outras cidades, mas que o modelo em Ponta Grossa é diferente. “Isso já aconteceu em outros municípios: Maringá, Cascavel, um efeito dominó em diversas cidades do Brasil. Só que em Ponta Grossa é diferente: o sistema é mantido pelos usuários, passageiros. Por isso não há, na nossa opinião da administração, do poder Executivo, razão para que haja um processo judicial solicitando recursos públicos para suprir a defasagem que aconteceu em todas as empresas do Brasil e do mundo”, explica Rangel.

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