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Preso, Valtão pode perder mandato na Câmara de PG

Parlamentar segue preso no Complexo Médico Penal (CMP) em Pinhais. Comissão já discute cassação do parlamentar

Walter José de Souza, o Valtão (PRTB), foi eleito para o quarto mandato consecutivo
Walter José de Souza, o Valtão (PRTB), foi eleito para o quarto mandato consecutivo -

Parlamentar segue preso no Complexo Médico Penal (CMP) em Pinhais. Comissão já discute cassação do parlamentar

O vereador Walter José de Souza, o Valtão (PRTB), eleito para o quarto mandato consecutivo no Legislativo Municipal em 2020, segue preso preventivamente. Valtão foi alvo do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) no dia 15 de dezembro, suspeito de corrupção. O parlamentar era relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada para investigar o EstaR Digital - Walter já é alvo de um pedido de cassação e pode perder o mandato.

Valtão foi preso pelo Gaeco no dia 15 e, no mesmo dia, foi encaminhado à Penitenciária Estadual de Ponta Grossa (PEPG), onde permaneceu preso até o dia 21. Nesta data, o parlamentar e os outros presos na operação Saturno foram transferidos para o Complexo Médico Penal (CMP) em Pinhais, região metropolitana de Curitiba - a unidade é conhecida por receber presos da operação Lava Jato. 

A defesa de Valtão já tentou relaxar a prisão preventiva do vereador em mais de uma oportunidade, mas até o momento não obteve sucesso. Ao negar os pedidos de relaxamento da prisão, magistrados destacaram que Valtão já assumiu ter recebido propina mediada pelo empresário João Barbiero. 

Na decisão em que negou o relaxamento da prisão preventiva de Valtão (válida por 30 dias), a magistrada Érika Watanabe, juíza da 1ª Vara Criminal de Ponta Grossa, afirmou que "quando interrogado, o requerente [Valtão] disse que teria recebido uma "gratificação" por parte do investigado João Carlos Barbiero, no valor de R$ 15.000,00 (quinze) mil reais, advinda dos sócios da empresa Cidatec e com a finalidade de alterar o conteúdo do relatório final da CEI em favor da empresa", diz a magistrada na decisão.

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