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Valtão nega que recebeu ‘propina’ na CPI do Estar Digital

Defesa do vereador alega que dinheiro apreendido com ele durante operação do Gaeco teria sido emprestado por empresário

Valtão diz que dinheiro apreendido com ele foi emprestado por João Barbiero e não seria fruto de propina
Valtão diz que dinheiro apreendido com ele foi emprestado por João Barbiero e não seria fruto de propina -

Defesa do vereador alega que dinheiro apreendido com ele durante operação do Gaeco teria sido emprestado por empresário

Em prisão domiciliar desde o início do ano e investigado por corrupção, o vereador Walter José de Souza, o Valtão (PRTB) voltou a alegar inocência e negou ter recebido propina quando foi relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Estar Digital. O caso foi alvo de uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Paraná (MPPR) e resultou na prisão de dois vereadores, do então presidente da Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte (AMTT) e de quatro empresários da cidade.

Segundo os advogados Fernando Madureira e José Valdeci da Rosa, que representam o parlamentar, Valtão nega que recebeu qualquer valor da empresa Cidatec para alterar o resultado da CPI que apurava eventuais irregularidades no contrato realizado com a AMTT para implantação do Estar Digital.

De acordo com Madureira, o valor apreendido com Valtão no dia de sua prisão não seria fruto de propina “e sim empréstimo feito pelo sr. João Barbiero, o qual é do mesmo partido político”. O advogado argumenta ainda que “se este sr. Barbieiro pediu dinheiro para os empresários dizendo que era para o vereador, é mentira”, complementando ainda que “é rotina ocorrer situações em que malandros pedem propina dizendo que é para agentes públicos e embolsam o dinheiro”.

Madureira também garantiu que o relatório da CPI do Estar Digital não foi assinado apenas por Valtão, que era o relator do projeto, mas também por outros vereadores. “Sendo assim, se havia alguma irregularidade, deveria ser apontada pelos demais parlamentares, o que não ocorreu”. O defensor do advogado também garante que a inocência do vereador será provada durante o andamento do processo criminal. “Se existir qualquer gravação do Vereador pedindo dinheiro para favorecer a empresa Cidatec, não necessita ser pedida sua cassação ele mesmo renúncia ao mandato”, alega.

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