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Entidades pedem lockdown urgente em Ponta Grossa

Associações e lideranças municipais se manifestaram sobre quais medidas a cidade precisa tomar para frear a pandemia da covid-19

Aliel é a favor do lockdown e Daniel Milla pede escalonamento do comércio.
Aliel é a favor do lockdown e Daniel Milla pede escalonamento do comércio. -

Associações e lideranças municipais se manifestaram sobre quais medidas a cidade precisa tomar para frear a pandemia da covid-19

A cidade de Ponta Grossa (PR) chegou hoje a 24.876 casos confirmados do novo coronavírus, totalizando 487 óbitos em decorrência da doença e 15.926 recuperados. De acordo com o ‘Vacinômetro’, o município já aplicou 19.545 doses da vacina. Entretanto, os últimos dias têm sido alarmantes, com a lotação das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e o sistema de saúde entrando em colapso em hospitais públicos e privados.

Dessa forma, entidades e lideranças municipais se manifestaram sobre quais medidas a cidade precisa tomar para frear a pandemia da covid-19. Confira abaixo:

ACIPG é a favor de conversas

Lideranças da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (Acipg) se reunirão amanhã (16) com a prefeita Elizabeth Schmidt (PSD). O motivo da conversa é falar sobre a possibilidade de um novo Decreto para o município. Segundo comunicado realizado em nota oficial, “a Acipg considera louvável a atitude da prefeita em ouvir e se preocupar com o setor produtivo da cidade e se coloca à disposição para auxiliar na busca de soluções para o grave momento que o município atravessa”, diz a assessoria de imprensa.

SindServ pede lockdown

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Ponta Grossa (SindServ) emitiu uma nota, no último domingo (14), pedindo um lockdown imediato na cidade. De acordo com o recado, a paralisação deve ser de 15 dias para que haja uma diminuição do número de óbitos no município. “Diante dos números assustadores de mortes em nossa cidade, da citação caótica em que se encontra as redes hospitalares públicas e privadas, do desespero das equipes de Enfermagem, do pedido de socorro dos médicos de vários hospitais a Direção do SindServ vem a público implorar a prefeita Elizabeth Schmidt que tenha a atitude necessária para decretar imediatamente o estado de lockdown”, solicita o Sindicato.

Frente Parlamentar protesta por lockdown

Hoje (15), no início da tarde, a Frente Parlamentar Democrática – Ponta Grossa promoveu um buzinaço em frente a Prefeitura Municipal de Ponta Grossa (PMPG). As reivindicações pediram ações concretas do Poder Executivo no combate à covid-19. “Se a prefeita Elizabeth não tem ideia de como controlar a pandemia, nós temos: precisamos garantir vacinas para toda população. Precisamos de renda mínima. Necessitamos de lockdown em Ponta Grossa”, ressalta o grupo.

Setor de eventos solicita lockdown

Trabalhadores do setor de eventos da cidade ponta-grossense também solicitaram lockdown no município. Com a campanha “Lockdown Sim. O setor mais prejudicado é a favor SIM de FECHAR TUDO!”, os pedidos aconteceram em campanha via rede social. A publicação ainda comentou “o que são nove dias para quem está um ano sem trabalhar”. Pessoas que participam da iniciativa trabalham com casamentos, cerimoniais, festas e outras atividades que estão proibidas de serem realizadas pela pandemia.

PCdoB de PG quer lockdown

O partido PCdoB, do município de Ponta Grossa, é outra liderança que solicita o lockdown na cidade para enfrentamento da pandemia. De acordo com um comunicado realizado pela Direção Municipal do PCdoB, se não há outras soluções para o combate à covid-19, são necessárias medidas mais drásticas. “Nesse sentido, se não temos como abrir mais leitos, mas temos recursos financeiros, só há uma resposta para combater a pandemia da covid-19: fazer um lockdown de verdade e pelo tempo hábil para diminuir consideravelmente os índices de incidência e de mortalidade, arcando financeiramente com a permanência da população que está em situação de vulnerabilidade em casa”, reforça o anúncio.

Presidente da Câmara é contra lockdown

O líder da Câmara Municipal de Ponta Grossa (CMPG), Daniel Milla (PSD), disse em uma entrevista para o Portal aRede que não é a favor de um lockdown e que um dos principais responsáveis pelo o aumento do número de casos da covid-19 seria o transporte coletivo. Segundo o parlamentar, o escalonamento das atividades poderia ser uma solução para os problemas de hoje. “Precisamos fazer um escalonamento do comércio, pois, apesar de não ter vagas nos hospitais, daqui a pouco não teremos recursos para essas famílias”, disse. “Hoje é fácil falar de lockdown e fechar, mas nem todo cidadão tem a mesma realidade financeira e tem recursos para aguentar 15 dias em casa”, complementa Milla.

Deputado federal quer lockdown

Já para Aliel Machado Bark (PSB), os números da cidade estão críticos e são necessárias medidas mais restritivas para frear a pandemia. Ainda de acordo com Aliel, os números de Ponta Grossa estão três vezes mais elevados que do Brasil, resultando na lotação de hospitais públicos e privados. “Existe a necessidade imediata de lockdown. Se os ônibus estão lotados é porque as pessoas precisam ir para outro lugar. Tem que permanecer os serviços de saúde, postos de combustíveis, serviços de segurança e de assistência social. Os demais serviços precisam ser fechados imediatamente”, enfatiza o deputado, também em entrevista para o Portal aRede.

Vereadores a favor de lockdown

Os parlamentares Geraldo Stocco Filho (PSB) e Izaías Salustiano (PSB) também foram favoráveis a um lockdown em Ponta Grossa. Durante entrevista para o Portal aRede, ambos pediram ações mais rígidas para o controle da pandemia do novo coronavírus. “Precisamos de medidas mais drásticas. Acredito que, infelizmente, essa é a medida que devemos tomar em nossa cidade. Teremos que fechar um pouco para que possamos trabalhar mais e melhor nas próximas semanas”, comenta Stocco. “Nós não podemos mais brincar com a vida das pessoas. Precisamos tomar a única medida possível para o momento. É melhor fecharmos tudo hoje, para termos uma vida de recuperação econômica amanhã”, finaliza Salustiano.

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