Política
Adriano Pires será o novo presidente da Petrobras
Fundador do Centro Brasileiro de Infraestrutura foi indicado para posto ocupado pelo general Joaquim Silva e Luna
Da Redação | 29 de março de 2022 - 01:57
Fundador do Centro Brasileiro de Infraestrutura foi indicado
para posto ocupado pelo general Joaquim Silva e Luna
O governo federal anunciou, na noite desta segunda-feira, 28, a indicação do economista Adriano Pires para a presidência da Petrobras. A mudança precisa ser confirmada pela Assembleia-Geral dos acionistas da estatal, que ocorrerá no dia 13 de abril. O atual comandante da empresa, general Joaquim Silva e Luna, foi informado nesta segunda da decisão do presidente Jair Bolsonaro de tirá-lo do cargo. Em nota, o Ministério de Minas e Energia afirma, ainda, que o mandatário do país indicou o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, para o exercício da Presidência do Conselho de Administração da petroleira.
“O Ministério de Minas e Energia participa que consolidou a relação de indicados do Acionista Controlador para compor o Conselho de Administração da Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras, a ter efeito a partir da confirmação pela Assembleia Geral Ordinária, que ocorrerá em 13 de abril de 2022. A relação apresenta o Sr. Rodolfo Landim para o exercício da Presidência do Conselho de Administração e o Sr. Adriano Pires para o exercício da Presidência da Empresa. O Governo renova o seu compromisso de respeito a sólida governança da Petrobras, mantendo a observância dos preceitos normativos e legais que regem a Empresa”, diz um trecho da nota divulgada à imprensa.
A saída de Silva e Luna do comando da Petrobras ocorre na esteira de semanas de fortes críticas públicas de Bolsonaro à política de reajuste de preços dos combustíveis. No dia 10 de março, a estatal anunciou a elevação dos preços nas refinarias da gasolina (18,8%), diesel (24,9%) e gás de cozinha (16,1%). O aumento ocorreu em meio à disparada do barril de petróleo do tipo Brent, usado como referência para a formulação dos preços, em reflexo das incertezas no mercado geradas pela guerra no Leste Europeu. O general da reserva do Exército assumiu o cargo no lugar de Roberto Castello Branco, demitido em fevereiro do ano passado também em meio uma crise aberta com o governo federal por reajustes nos combustíveis. Ele estava no comando da estatal desde 2019 por indicação do ministro da Economia, Paulo Guedes.
Com informações do site da Jovem Pan