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Região produzirá 3,3 mi de toneladas na safra de verão

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Valor segue a tendência estadual é será o segundo maior da história, atrás apenas da safra de 2016/2017

Estado do Paraná deverá registrar a segunda maior produção agrícola da história nesta safra 2019/2020. O boletim da primeira estimativa de safra, divulgado pela Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), através do Departamento de Economia Rural (Deral), aponta que a produção total de grãos no Paraná poderá chegar a 41,2 milhões de toneladas. Se esse valor for confirmado, será o segundo maior da história, atrás apenas dos 41,7 milhões colhidos na safra 2016/2017, a ‘supersafra’. Nos Campos Gerais, não deve ser diferente: somente na safra de verão, somadas as três principais culturas, soja, milho e feijão, deverão ser colhidos 3,32 milhões de toneladas, valor inferior somente que os 3,5 milhões de toneladas registradas na ‘supersafra’. 

Em âmbito estadual, esse volume é 14% superior ao da safra 18/19, quando foram produzidas 36,2 milhões de toneladas. Nos Campos Gerais, somente na safra de verão, o incremento será 13% superior aos 2,94 milhões de toneladas colhidas de soja, milho e feijão. No Paraná, a produção de soja deverá atingir 20,7 milhões de toneladas, um recorde histórico para o Paraná, 28% maior do que o volume produzido na safra anterior.

Nos Campos Gerais, a produção de soja também caminha para ser a maior da história. Com mais da metade dos campos de soja colhidos, a média de produtividade é de 4.011 quilos por hectare, o maior já registrado nos Campos Gerais, superior aos 3.964 acumulados na ‘supersafra’. Por esse motivo, mesmo com uma área plantada 2% menor (557,6 mil hectares nesta safra, contra 570,1 mil na safra anterior), a produção total irá crescer 11%, passando de 2,01 milhões de toneladas para 2,23 milhões de toneladas, a maior quantia já registrada. A região ainda terá alguns produtores que deverão colher 34 mil toneladas na segunda safra.

O clima colaborou para manter a produtividade acima da média inicialmente estimada no Estado, mesmo com atraso no início do plantio. Os números apontam para uma produtividade média de 3,8 mil kg por hectare. Em março, o clima mais seco contribuiu para acelerar a colheita, mas a escassez de chuvas preocupa uma parcela dos produtores, pois pode interferir na produtividade final. Os trabalhos no campo seguem a todo vapor, mesmo com o aumento dos casos de coronavírus. “Mesmo na crise que estamos enfrentando, os trabalhos no meio rural continuam. Estamos recomendando a todos os agricultores e trabalhadores do setor o máximo de cautela e proteção”, diz o secretário estadual da Agricultura, Norberto Ortigara.


Outros cultivares

No milho, o rendimento médio nos Campos Gerais gira em torno de 11 mil quilos por hectare, devendo registrar uma produção total de 727 mil toneladas. Já no feijão a produção deverá superar 170 mil hectares. No ano passado, as produções foram de, respectivamente, 604 e 145 mil toneladas.

Valor da soja tem alta

Com relação aos preços, neste mês os produtores receberam, em média, aproximadamente R$ 83,00 pela saca de 60 kg de soja, valor cerca de 6% superior aos R$ 78,00 recebidos em fevereiro. Este é o maior preço médio nominal mensal recebido pelos produtores no Paraná. Entre os fatores que explicam esse cenário está principalmente a demanda maior da China, basicamente nos EUA e no Brasil. Além disso, com relação ao Brasil, outro fator que contribui é a relação cambial. “O dólar na casa de R$ 5,00 tem tornado a soja brasileira cada vez mais atraente para o mercado internacional”, explica o economista do Deral, Marcelo Garrido.

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