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Cooperativas exaltam a força do agro regional

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Nas últimas semanas, as cooperativas realizaram as suas Assembleias Gerais Ordinárias. Nelas, os números de produção e movimentação financeira foram revelados aos cooperados - entre esses dados está o faturamento obtido. As três maiores cooperativas agroindustriais da região dos Campos Gerais (Capal, Castrolanda e Frísia) já realizaram as suas AGOs, as quais apontaram que o total movimentado no decorrer do ano por elas alcançou o montante de R$ 17 bilhões.

Esses números reforçam o protagonismo do agronegócio para a economia dos municípios dos Campos Gerais. São valores especialmente referentes à produção agrícola e pecuária junto aos cooperados, industrialização e movimentação geral das cooperativas. Cabe lembrar que todo esse valor foi obtido na área de abrangência dessas cooperativas, sediadas em Carambeí, Castro e Arapoti, e que nessas cidades de abrangência, nem todos os produtores agrícolas e pecuários estão vinculados a essas cooperativas. Os valores impressionam.

Na comparação com a movimentação de 2022, houve redução no faturamento das três cooperativas, por uma série de fatores, como a redução do preço das comodities (soja e milho), assim como do leite, que é um dos principais produtos delas. Outro fator foi a venda da Unidade Industrial de Carnes da Alegra, que pertencia às três cooperativas, para a Aurora – cooperativa de Santa Catarina. Nos dois últimos anos (2021 e 2022), o faturamento da Unidade da Alegra superou a marca de R$ 1 bilhão – valor que deixa de ser contabilizado para as cooperativas dos Campos Gerais. Apesar de tudo isso, nenhuma das cooperativas teve uma redução superior a 8% em seus faturamentos.

Em comum, as cooperativas reverteram as baixas nos valores com um maior volume de produção e recepção. Isso aconteceu tanto no caso da soja, que é o principal produto agrícola das cooperativas, quanto com o leite, que é o principal produto do setor pecuário. Outro fator que contribuiu foi o crescimento do número de cooperados no último ano, que colaboraram para que a movimentação financeira fosse maior.

Outro ponto de destaque das cooperativas é que a média produtiva por hectare, no caso da agricultura, e a média produtiva por animal, no caso do leite, são superiores à registrada pelos não cooperados. São valores bastante superiores às médias nacional e estadual. Isso também é um fator resultante da tradição cooperativista da região, com técnicas e melhoramentos que vêm sendo desenvolvidos ao longo de décadas.

Esses valores fazem a região ser uma vitrine, uma referência inclusive mundial – e por isso não é raro vir grupos de todo o mundo para entender como é feito aqui, para que essa expertise contribua com a alta produtividade em outras partes do globo terrestre.

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