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Novo pedágio deve priorizar as obras na região de PG

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No início de uma nova era sobre as concessões rodoviárias no Paraná, o Sistema Faep/Senar destaca que os últimos quase três anos foram desafiadores para os paranaenses que utilizam a malha rodoviária estadual, em especial para os produtores rurais que dependem dela para escoar a produção e acessar o Porto de Paranaguá. Desde novembro de 2021, quando encerraram os contratos de concessão, a situação logística vem se agravando no Paraná. A rápida deterioração das pistas tornou o frete rodoviário mais demorado, caro e inseguro.

O posicionamento da Federação da Agricultura do Estado do Paraná é o pensamento de todo o setor produtivo. A concessão das estradas do Paraná não deveria ter sido interrompida. Mas o entendimento foi outro e as estradas, após dois anos de descaso do poder público, estão abandonadas. O importante é acompanhar o trabalho das empresas que estão assumindo e cobrar que as obras previstas sejam realizadas para garantir o escoamento da safra e também a segurança da sociedade.

No último dia 28 de fevereiro iniciou-se outro capítulo desta história, com a expectativa de boas novas (e não os erros do passado, como tarifas abusivas e obras que tardam a chegar). Para a entidade, “essa falta de visão estratégica custou caro ao setor produtivo, que encontrou rodovias em péssimas condições para escoar a produção. Isso impactou os custos da agropecuária e trouxe insegurança para os usuários” .

Por outro lado, nenhuma nova obra deve ser entregue antes de 2026, terceiro ano da concessão. No primeiro ano as concessionárias devem tomar pé da situação das rodovias para, no segundo ano, desenvolver os projetos e, só no terceiro ano, as obras começarem a sair do papel. A duração dos contratos de concessão é de 30 anos. Até 2026, não tem obra concluída. As concessionárias vão fazer a manutenção, a construção das praças de pedágio e colocar em funcionamento os serviços de suporte aos usuários.

O tema levantado pela Faep é de interesse de Ponta Grossa e da região dos Campos Gerais, cortadas por importantes corredores rodoviários como as BRs 376, 373 e 277, além da PR-151, que fazem a ligação direta ao Porto de Paranaguá. O impacto do tráfego pesado pode influenciar no desenvolvimento das cidades e a deterioração das estradas potencializará o risco de acidentes. Essas obras devem começar quanto antes e neste pacote do governo estadual está prevista a construção do Arco Norte (ou Contorno Norte) para desviar o tráfego de caminhões do perímetro urbano de Ponta Grossa. Resta esperar das lideranças políticas e empresariais um posicionamento firme em defesa desta importante obra.

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