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As dúvidas e as incertezas após o primeiro mês do novo pedágio

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O primeiro mês do novo pedágio foi marcado por reclamações, congestionamentos e obras superficiais. Para o usuário de rodovias, sobram dúvidas e incertezas se as novas concessionárias cumpriram rigorosamente o cronograma de obras. A possibilidade de reajustes da tarifa, com índice acima do pactuado em contrato, é outra preocupação.

Na última quarta-feira (3), a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a concessionária EPR Litoral Pioneiro se reuniram para fazer um balanço detalhado dos primeiros 30 dias da concessão das Rodovias Integradas do Paraná, que abrangem centenas de quilômetros de estradas estaduais e federais. Na reunião de acompanhamento e alinhamento, foram apresentados os resultados iniciais das atividades operacionais e dos trabalhos realizados pela concessionária nesse primeiro mês, além de um balanço com as ocorrências do feriadão de Páscoa.

Para o bom acompanhamento dos contratos de concessões, novos encontros deveriam ser realizados, não apenas com a ANTT, incluindo essas sabatinas nos roteiros o Governo do Estado, com os setores produtivos e principalmente nos municípios, oportunizando as lideranças políticas e empresariais, bem como aos moradores, a realizam de questionamentos para o esclarecimento de dúvidas.

Neste encontro com a ANTT, chama atenção a quantidade de intervenções realizadas no Lote 2. Entre os destaques, estão os reparos em 2,3 km de pavimento, aplicação de massa asfáltica em 23,5 km e 4.168 buracos tapados. Além disso, foram instaladas 396 placas de sinalização vertical, realizada a pintura de faixas em 87,4 km de estradas e limpeza de drenagem em 94 caminhões. A manutenção de obras de arte especiais (OAE) foi feita em 6 unidades, enquanto a roçada de áreas verdes alcançou 539 km. Também foram instaladas defensas metálicas em 1.764 metros.

Na Assembleia Legislativa, percebe-se que poucos parlamentares apresentam posicionamentos ativos quando o assunto é o pedágio. É importante destacar as observações do deputado Fabio Oliveira (Podemos), que submeteu dois requerimentos fundamentais em relação ao recente retorno da cobrança de tarifas nos pedágios do Paraná, especificamente focando no pedágio localizado em São Luiz do Purunã, trecho correspondente ao Lote 01 administrado pela concessionária Via Araucária.

O retorno das tarifas de pedágio no final do mês de março de 2024 tem gerado considerável controvérsia e preocupação na sociedade, com destaque para os desafios enfrentados pelos usuários que trafegam pelo trecho, especialmente antes da serra de São Luiz do Purunã. Congestionamentos prolongados e tráfego intenso têm sido frequentemente observados desde a reinstalação da cobrança.

Na mesma linha segui Luiz Claudio Romanelli (PSD), que cobrou soluções para os graves problemas enfrentados por motoristas desde o início da nova concessão. A situação mais crítica são as longas filas na praça de cobrança de São Luiz do Purunã, por onde passa o fluxo do interior para a capital e também no sentido inverso. Foram registrados mais de 10 quilômetros de filas e horas de espera.

Cobrar eficiência das pedageiras é o mínimo a se fazer nesta nova modelagem do pedágio no Paraná. Pedir a antecipação das principais obras é outra necessidade. Os seis anos estipulados em contrato é muito tempo.

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