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Meio Ambiente busca universidades para salvar Parque Margherita Masini

Intenção da Prefeitura de Ponta Grossa é estabelecer parcerias para a gestão do local, além de incentivar o desenvolvimento de pesquisas

A situação atual do Parque Margherita Sannini Masini, localizado no Jardim América, em Ponta Grossa, lembra muito pouco do seu período de glória – entre os anos 1999 e 2001 - em que o local recebia cerca de 200 visitantes por dia. No lugar dos quiosques de madeiras, lanchonetes, parquinhos infantis, mirantes e até uma academia ao ar livre, o que se vê hoje é o retrato do abandono, principalmente motivado pela ação de vândalos que insistem em destruir o pouco de estrutura que o espaço ainda possui.

A equipe de reportagem do Jornal da Manhã esteve no Parque nesta semana. Além da falta de cuidados com a vegetação – mesmo sendo uma área de preservação permanente –, foi possível encontrar também várias pichações e a depredação de espaços comuns, como os banheiros.

Em conversa com o secretário de Meio Ambiente da cidade na tarde de ontem, Valdenor Paulo do Nascimento, o “Cenoura”, ficou destacado o interesse da pasta em estabelecer parcerias com universidades e faculdades do município para a gestão do espaço, bem como para estimular o desenvolvimento de pesquisas com a fauna e a flora do Parque. “Já visitei algumas instituições. O prazo dado foi de 15 dias para alguma resposta em relação à proposta”, afirma “Cenoura”.

Ainda segundo o secretário, a recuperação do espaço é importante para incentivar o turismo e a economia da cidade. “Já esperamos demais. Caso as universidades não demonstrem interesses, adotaremos outras estratégias. Até o final do ano algo será feito”, se compromete “Cenoura”.

OUTRO LADO
Prefeitura faz a limpeza e segurança
Procurada para comentar a situação em que o Parque se encontra, a Prefeitura de Ponta Grossa, através de sua assessoria de imprensa, emitiu uma nota em que explica que o local recebe patrulhamento constante por parte da Secretaria de Cidadania e Segurança Pública. Em relação à limpeza do local, a informação repassada foi de a responsabilidade é da Secretaria de Obras e Serviços Públicos. Os trabalhos são executados, em média, a cada 20 dias, assim como em outros parques e praças. Eventualmente, atrasos ocorrem em função de chuvas e tempo excessivamente úmido.

O QUÊ
>> História
O local, que possui 58.544 metros, era explorado no início do século XX como pedreira. A matéria retirada do espaço, o diabásio, era utilizada para o calçamento de ruas da cidade. A área foi adquirida pelo município em 1985.

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