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Região tem aumento de 15% nas mortes violentas

Relatório do IML de Ponta Grossa aponta crescimento de 15,25% nas mortes violentas, no comparativo entre janeiro de 2014 e janeiro de 2015. Mortes no trânsito lideram

A região dos Campos Gerais registrou, em janeiro, um aumento de 15,25% no número de mortes violentas, segundo relatório divulgado pelo Instituto Médico Legal (IML) de Ponta Grossa. Enquanto foram verificados 59 casos em janeiro de 2014, neste ano, no mesmo período, foram atendidas 68 ocorrências. O aumento ocorre mesmo com a redução no número de municípios atendidos. São Mateus do Sul e Cândido de Abreu deixaram de receber atendimento pelo IML de Ponta Grossa.

Os números ainda revelam que houve uma redução nos homicídios por arma de fogo. Foram 10 em janeiro de 2014 e sete em janeiro de 2015. Mas, ao somar com os homicídios por arma branca e por agressão, há quase uma equivalência nos períodos analisados no mesmo ano: em 2014 foram 16 e em 2015 foram 15.
Por outro lado, o número de mortes envolvendo acidentes de trânsito aumentou mais de 38% (de 21 para 29). Só os capotamentos fizeram saltar de dois para sete óbitos e, apesar de os atropelamentos terem diminuído (de seis para cinco), as mortes por colisões no trânsito subiram de 13 para 17, o que pode ser consequência do aumento constante no fluxo de veículos, e do excesso de velocidade.

Os dados mostram, uma vez mais, a grande demanda encaminhada ao IML pelos 28 municípios atendidos na região. A retirada de dois municípios entre os atendidos pelo órgão não fez grande diferença, uma vez que em 2014 São Mateus do Sul encaminhou apenas dois casos (por capotamento), e Cândido de Abreu não encaminhou nenhum.

ALTA DEMANDA
Órgão precisa de novos médicos
Apesar dos problemas que isso acarreta, o IML continua com número reduzido de médicos legistas, e necessitando de melhor estrutura para atender adequadamente a todos esses municípios. O último levantamento apresentado pelo Jornal da Manhã, em janeiro, apontou que eram apenas três médicos, quando o ideal seriam pelo menos nove. Na ocasião, o Governo do Estado não sinalizou a realização de concurso para contratação de novos profissionais.

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