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Reestruturação do BB não fechará agências em PG

Município não deve passar por grandes mudanças estruturais após decisão do banco federal

Volume de agências na cidade deve favorecer o remanejamento de setores e funcionários nos banco da rede
Volume de agências na cidade deve favorecer o remanejamento de setores e funcionários nos banco da rede -

Município não deve passar por grandes mudanças estruturais após decisão do banco federal 

O plano do Banco do Brasil (BB) que prevê os fechamentos e demissões de funcionários em todo o Brasil não deve ter muitos impactos em Ponta Grossa. A avaliação é do presidente do Sindicato dos Bancários de Ponta Grossa e Região, Gilberto Leite. A previsão do banco federal é que o corte atinja mais de 2300 vagas e transforme 333 agências em pontos de atendimentos em todo o país. 

Segundo Gilberto, os cortes não devem encerrar as atividades de agências em Ponta Grossa ou impactar em muitas demissões, a expectativa é que setores e funcionários sejam remanejados entre os bancos da rede na cidade. “Essa reestruturação do Banco do Brasil deve afetar muito pouco a cidade, porque Ponta Grossa possui quatro agências de um porte razoável, é possível ter um remanejamento bem conciso, coisa que não deve acontecer em outras cidades do estado”, afirma. 

No município, setores específicos devem ser migrados de uma agência para outra, os funcionários que não forem remanejados podem optar por aderir ao Plano de Demissão Voluntária (PDV) do banco. O plano dará ao funcionário que optarem pelo desligamento do BB os direitos regulamentares de desligamento, uma indenização por tempo de serviço de até 9,8 salários e a manutenção do plano de saúde por um ano. 

Para o presidente do sindicato, a reestruturação acaba sendo prejudicial para os funcionários. “Os bancos erram e são cruéis no sentido de quando promover uma reestruturação das empresas e não garantem salários dos bancários afetados, o que desestrutura toda a vida das pessoas. Eles promovem uma reestruturação e causam uma desestruturação da vida das pessoas. Não se trata de sermos contra uma reestruturação, mas do jeito que ela é feita”, explica Gilberto. 

As demissões também devem afetar os serviços e sobrecarregar os funcionários que serão remanejados. “A gente entende que todas as agencias bancarias do país estão com seu quadro de funcionários deficitários. Entendemos também que os bancos foram as empresas mais lucrativas do país e poderiam gerar empregos, e, em consequência disso, diminuir a sobrecarga de trabalho e metas impostas aos seus colaboradores”, conclui Gilberto. 

Mudanças atingem outros bancos 

Além do Banco do Brasil, o Banco Itaú anunciou um plano de reestruturação de funcionários com Demissões Voluntárias semelhantes às propostas pelo Banco do Brasil, e que funcionará entre os dias 1 e 30 de agosto. Recentemente a Caixa Econômica Federal também anunciou um PDV, mas adiou as demissões devido ao anúncio da liberação do FGTS pelo Governo Federal. Os funcionários da Caixa serão desligados apenas em outubro e novembro, a medida atinge mais de 3.500 funcionários. 

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