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Arrecadação federal atinge R$ 2,74 bi na região

O delegado Demetrius de Moura Soares explica que a alta na arrecadação na região é baseada no desempenho industrial
O delegado Demetrius de Moura Soares explica que a alta na arrecadação na região é baseada no desempenho industrial -

Desempenho do mês de julho foi positivo, contudo ficou abaixo das médias de crescimento do Paraná e do Brasil 

A arrecadação de tributos federais teve mais um mês positivo na região dos Campos Gerais. Em julho, foram obtidos R$ 389,4 milhões em valores fazendários e previdenciários junto aos 62 municípios abrangidos pela delegacia regional da Receita Federal do Brasil em Ponta Grossa. O montante é, em termos nominais (sem considerar a inflação), 4,8% maior que o registrado em julho de 2018, quando a arrecadação alcançou o montante de R$ 371,6 milhões. Considerando o IPCA acumulado nos últimos 12 meses (3,22%), verifica-se um aumento real de arrecadação, de 1,5%, na comparação entre os meses. 

Apesar da alta, a arrecadação regional ficou abaixo do crescimento da nona região fiscal (Paraná e Santa Catarina), de, 6% em nominais e 2,75% reais; e também abaixo do nacional, onde houve uma queda nominal de 7,51%, e real de 4,15% para o mês. O resultado da arrecadação da região é impulsionado pela indústria, porém uma retração na produção impactou, fazendo com que o valor obtido não fosse tão expressivo como foi nos meses anteriores. “Se falar junho, que reflete na arrecadação de julho, o desempenho da produção industrial, tanto em nível nacional quanto do Paraná, foram ruins. No Brasil, houve queda de 5,9%, e no Paraná de 3,3%. Os serviços também não foram bem. Mas a nossa arrecadação tem sido impulsionada pela arrecadação industrial”, explica o delegado da Receita em Ponta Grossa, Demetrius de Moura Soares.

Entre os tributos, o delegado observa que apenas dois ficaram negativados. “O tributo que fez com que nosso crescimento não tenha sido superior foi o Imposto de Renda sobre a Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). O que ocorre é que o mecanismo de arrecadação desse imposto apresenta uma particularidade, a possibilidade do contribuinte fazer recolhimento por estimativa todos os meses. E ele pode, em determinado mês, fazer um balancete, em que verifica que o que pagou até o momento supera o que ele deveria efetivamente ter pago. E aí ele pode, naquele mês, não pagar”, esclarece Demetrius. A arrecadação fazendária cresceu apenas 1,7% em termos nominais no mês (o que representa uma retração real superior a 1%), de R$ 197,1 milhões para R$ 200,5 milhões, e a contribuição previdenciária teve alta de 8,2%, atingindo R$ 188,8 milhões.

Indústria impulsiona crescimento

No acumulado do ano, o valor arrecadado entre janeiro e julho cresce na casa dos dois dígitos. Mesmo com um crescimento mais contido no sétimo mês do ano, há uma alta nominal na casa dos 11%. Até agora foram obtidos R$ 2,74 bilhões junto aos municípios, enquanto que em 2018 o valor alcançado era de R$ 2,47 bilhões. “Continuamos com uma tendência de crescimento, puxado também pela produção industrial, que está favorável”, observa o delegado na região.

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