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Região movimenta quase R$ 10 bilhões com outros países

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Neste ano, enquanto as exportações dos Campos Gerais cresceram 19,89%, as importações aumentaram 97%

A exportação e importação de produtos nos municípios dos Campos Gerais cresceu neste primeiro semestre de 2021, na comparação com o mesmo período no ano anterior. Somadas todas as movimentações realizadas pelas empresas, foram consolidados R$ 9,85 bilhões em negócios. Na comparação com o período de janeiro a junho de 2020, houve um crescimento de 36,15% nos negócios, tendo em vista o resultado alcançado de R$ 7,24 bilhões (R$ 2,5 bilhões a menos).

Esse incremento é resultado da elevação nas exportações por maior parte dos municípios da região, e também a um grande crescimento nas importações, que quase dobraram no período. As exportações somaram R$ 6,8 bilhões neste ano, ao passo que as importações alcançaram a marca de R$ 3 bilhões, alta de 97% sobre o total de R$ 1,52 bilhão registrado de janeiro a junho de 2020. 

Entre os 22 municípios da região que comercializaram produtos para outros países, 17 ampliaram os negócios neste ano, e outro manteve as vendas em patamar semelhante (Prudentópolis), sendo apenas quatro os que reduziram as vendas (Telêmaco Borba, São João do Triunfo, Arapoti e Piraí do Sul). No outro extremo, nas importações, dos 19 municípios que compraram produtos de outros países, também foram quatro os que tiveram queda nos negócios (Telêmaco Borba, Palmeira, Arapoti e São João do Triunfo). Além disso, outras três cidades que não tinham importado em 2020, passaram a comprar em 2021: Fernandes Pinheiro, Rebouças e Tibagi.

Ponta Grossa é a cidade que mais importou (R$ 2,4 bilhões) e exportou (R$ 3 bilhões), ao passo que Ortigueira apareceu na segunda colocação em ambas as movimentações (R$ 1,3 bilhão em exportações e R$ 132 milhões em importações). Nas exportações, também se destacaram Telêmaco Borba (R$ 174,3 milhões), Jaguariaíva (R$ 59,64 milhões) e Irati (R$ 55,9 milhões). Já nas importações, apareceram, nas posições 3, 4 e 5 Irati (R$ 121 milhões), Castro (R$ 93,8 mi) e Jaguariaíva (R$ 58,3 mi).

Em valores absolutos, as maiores altas nas exportações foram de Ponta Grossa (R$ 570,8 milhões) e de Ortigueira (R$ 165 milhões), enquanto que em números percentuais, os maiores incrementos foram de Porto Amazonas (691%, ao passar de R$ 133,5 milhões para R$ 1,05 milhão) e Ventania (270%, de R$ 49,5 milhões para R$ 183,6 milhões). Nas importações, os maiores crescimentos em valores foram de Ponta Grossa (R$ 1,26 bilhão) e Ortigueira (R$ 52 milhões); e em números percentuais, destaque para Sengés (alta de 704%, ao passar de R$ 2 para R$ 16 milhões) e Porto Amazonas, que aumentou em 28 vezes o valor (de R$ 154 mil para R$ 44,3 milhões).

Agronegócio lidera movimentação

Os principais produtos exportados da região são do agronegócio. Somente a soja e seus derivados (óleo e farelo) correspondem a mais de R$ 2,7 bilhões do total exportado. A celulose, produzida pela Unidade Puma, apareceu na sequência, com R$ 1,3 bilhão comercializados. A exportação de madeira, em todas as suas cadeias, também chegou na casa de R$ 1 bilhão. Outros destaques foram os papeis produzidos pela Klabin em Telêmaco Borba (R$ 470 milhões) e embalagens Tetra Pak, com R$ 181 milhões. Entre os produtos mais importados estão soja, máquinas para indústrias, ferramentas elétricas, peças do setor automotivo, adubos e fertilizantes.

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