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A região dos Campos Gerais está sendo avaliada por investidores estrangeiros para receber um projeto no setor de avicultura. Um grupo europeu sinaliza com a possibilidade de injetar R$ 225 milhões num frigorífico de frangos. Apesar de o projeto ter como cidade-base Piraí do Sul, toda a cadeia de produção, estendida a Castro, Carambeí e Arapoti, será beneficiada. Um protocolo de intenções foi assinado com o governo estadual.

Considerado um dos mais importantes polos de criação do Paraná e do Brasil, Piraí do Sul tem a produção de 5 milhões de cabeças de aves/mês. Metade da renda do Município provêm da agricultura, e 70% do faturamento é da cadeia de aves. Há três anos o setor enfrentou uma forte crise, mas se reestruturou e vem conseguindo lucratividade.

Segundo dados do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) o setor avícola, principal beneficiado com a instalação do abatedouro, está aquecido. Até março, o estado atingiu o acumulado recorde de 382,29 milhões de cabeças abatidas. Isso representa uma alta de 6% e 8,4% ante aos resultados de 2012 e 2013, quando foram abatidas, respectivamente, 360,71 e 352,65 milhões de aves no mesmo período.

Os bons resultados de produção também foram refletidos nas exportações. De acordo com os números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), vinculada ao Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o volume exportado atingiu 284,71 mil toneladas durante os três primeiros meses deste ano.

Com agricultura forte, a região dos Campos Gerais também vem se despontando, nos últimos anos, pela cooptação de investimentos industriais. A Klabin construirá uma fábrica de R$ 9,2 bilhões, em Ortigueira. Castro recebeu uma unidade da Cargill e uma indústria da Evonik. Outros investimentos estão acontecendo em Piraí do Sul, Sengés, Carambeí e Jaguariaíva. Em Ponta Grossa, a expansão industrial atinge índices acima da média nacional.

Novos investimentos nos Campos Gerais significam mais impostos para as cidades, renda e empregos à população. Em contrapartida, a região está se preparando para receber as indústrias, qualificando a mão de obra e melhorando a infraestrutura.

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