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Varejo ponta-grossense fecha 2023 com alta de 2,30%

Setor que apresentou maior crescimento foi o de 'Óticas, Cine-Foto-Som'; por outro lado, a maior queda foi o de 'Calçados'

Pesquisa Conjuntural também mostra crescimento no varejo do Paraná
Pesquisa Conjuntural também mostra crescimento no varejo do Paraná -

O comércio varejista de Ponta Grossa fechou 2023 com mais um crescimento nas vendas. É o sexto ano consecutivo que o setor vende mais do que no ano anterior, com crescimento no faturamento, segundo informa o balanço final da Pesquisa Conjuntural do Comércio, referente ao ano passado, elaborada pela Federação do Comércio do Paraná (Fecomércio-PR). De acordo com o levantamento, Ponta Grossa ampliou as vendas em 2,30%, valor que é superior à média estadual, que foi de 0,74% de incremento. No ranking estadual, entre as seis regiões avaliadas pela pesquisa, Ponta Grossa teve o terceiro melhor desempenho, com um valor quase empatado com o Sudoeste, que teve alta de 2,38%, e próximo à líder, que foi Maringá, com incremento de 2,74%.

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Ponta Grossa (Sindilojas), José Loureiro, que também é vice-presidente da Fecomércio, explica que o crescimento é reflexo do momento de desenvolvimento econômico pelo qual a região passa. “Essas obras em execução, com essas indústrias chegando, estão movimentando bastante a nossa economia. Eu tenho conversado com lojas de materiais de construção, e os lojistas estão informando que estão contratando pessoas para trabalhar nas obras, e eles estão comprando nas nossas lojas de comércio. Então quando você contrata e traz essas indústrias pra cá, gera emprego e isso movimenta toda a economia”, informa Loureiro.

Entre os onze setores do comércio avaliados pela pesquisa em Ponta Grossa e região, sete apresentou alta nas vendas e quatro teve baixa. As maiores altas foram dos setores de ótica/cine/foto/som, com aumento de 14,8% em relação a 2022; das concessionárias de veículos, com incremento de 10,4%; e de materiais de construção, com alta de 6,2%. Também ficaram positivos os setores de autopeças, lojas de departamentos, supermercados e vestuário e tecidos. Tiveram desempenho negativo os setores de farmácias, livraria e papelaria, combustíveis e calçados – este último liderou a queda, com baixa de 14,6%.

Esse crescimento constante do setor impulsionou a geração de emprego no setor do comércio nos últimos anos em Ponta Grossa. Entre 2021 e 2023, por exemplo, 3,4 mil novas vagas de trabalho foram abertas no setor, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Hoje, o comércio emprega 23,6 mil trabalhadores em Ponta Grossa, o que significa que houve um aumento de 16,8% no número total de funcionários no setor apenas nos últimos três anos na cidade.

ESTADO


O varejo paranaense fechou 2023 com crescimento de 0,74%, conforme mostra a Pesquisa. Os setores do Estado com os melhores resultados no acumulado do ano foram concessionárias de veículos, que registraram alta de 6,56%; supermercados, com elevação de 4,71% nas vendas; lojas de departamentos, com crescimento de 4,65%; autopeças, com 4,6% e óticas, cine-foto-som, que tiveram faturamento 4,53% maior do que no ano anterior.

Alguns setores, porém, tiveram um 2023 pouco favorável, sobretudo as livrarias e papelarias, com redução de 10,98% no faturamento; combustíveis, com baixa de 5,65% e farmácias, com queda de 5,41%. As festas de fim de ano foram bastante favoráveis para o varejo paranaense, que teve movimento 9,79% superior a novembro. O Natal de 2023 foi melhor do que o anterior e contabilizou crescimento 2,79% nas vendas.

REGIÕES - A região de Maringá registrou a maior elevação no acumulado do ano, com crescimento de 2,74%. Esse bom desempenho teve a colaboração de setores como materiais de construção, que tiveram expansão de 22,2%, bem como combustíveis (4,41%) e lojas de departamentos (3,49%).

Também apresentaram resultados positivos no saldo de 2023, as regiões Sudoeste (2,38%), Ponta Grossa (2,3%), Curitiba e Região Metropolitana (1,07%) e Londrina (1,02%).

Somente a região Oeste encerrou o ano com perdas de 2,18%, sobretudo nos segmentos de livrarias e papelarias (-9,14%), materiais de construção (-8,73%) e vestuário e tecidos (-8,47%).

Com informações: assessoria de imprensa.

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